terça-feira, agosto 08, 2006

O Rapaz da livraria


Eu sempre gostei de livros e revistas. Desde a forma como abrem, do cherio do papel e de como ficam lindos empilhados em instantes. A magia que me proporcionam em me apresentar um mundo novo, que me faça fugir do real, me agrada também. Posso esquecer por uns dias quem sou e fantasiar com um mundo novo. Ou velho, já que dentre minhas preferências são contos medievais, da era Arturiana, lendas e mitos gregos e tudo o mais que lembre o velho mundo.
Gosto muito de passar um tempo dentro de livrarias, de folhear livros, de ler orelhas. Mas como bom geminiano sou imediatista e se tiver procurando por algo, com certeza não vou ficar eu mesmo olhando. Então foi que esse rapaz me parou, eu disse o que procurava e ele me indicou. Fiquei encantado. Sempre que voltava à livraria, queria ser atendido por ele.
Foi quando eu resolvi fazer contato puxando mais pro lado pessoal e perguntei aonde ele cortava o cabelo (tá certo, foi ridículo), disse que estava deixando o cabelo crescer e era mais ou menos aquele tipo de corte que queria pro meu. Ele riu e disse que cortava em uma cidade vizinha.
Voltei outras vezes na loja e ele sempre passou a me abordar com um "tudo bem rapaz, já foi cortar o cabelo?". Passei a ter aquilo como um tipo de contato e o pesquisei no orkut, mostrei a um amigo meu que é gay que prontamente disse " ele curte, com certeza".
Fui a livraria mais uma vez determinado a pedir seu telefone, mas devido a algum problema de logística nosso papo foi encerrado para ele resolver um problema no sistema. Agora tenho que pelo menos comprar um livro pra poder icentivar o rapaz me dar o telefone dele. E assim, quem sabe, começar a me relacionar com homens buscando um namoro. É difícil me definir como gay ou bissexual, se nunca tive essa experiência de querer dividir a vida com alguém do memso sexo. E ele é so cute! :)

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