quarta-feira, agosto 28, 2013

amizade, mistério de graça. sem farsa. fruto do nosso bem querer.

Eu já falei aqui, mais de uma vez, no quanto eu tenho certeza do amor do Rafa. Mesmo com conselhos para me afastar, gente torcendo contra, gente dizendo que eu devia mudar o nome do blog para cabeça dura.. enfim. Mesmo assim, eu sempre tive no meu peito, por mais sofrido que estivesse, a certeza desse sentimento recíproco.

Já falei também que meus amigos daqui não sabem de mim, converso com vários amigos que moram fora e nenhum, infelizmente, conhece o Rafa. Então eu tomei uma decisão de contar para uma amiga nossa, que até ja comentei aqui que ela sempre comenta que não entende o porque do Rafa insistir no relacionamento dele com o Tropeço. Essa nossa amiga, Luiza, sempre quando me encontrava me dizia baixinho que não me sentia feliz, se oferecia para me ajudar, dizia que eu não devia carregar nenhuma tristeza sozinho.

Eu já havia marcado inúmeras vezes de conversarmos, mas sempre no impulso e sempre achava que vinha um "sinal" para não conversarmos, pois sempre acontecia algo que ela desmarcava. Então marcamos para domingo passado e ela disse que nada iria fazer ela deixar de conversar comigo. Confesso que achei que o destino caprichou e bateram no meu carro no sábado a noite, mas eu fui. Peguei um carro emprestado, a busquei em casa e fomos para um restaurante que gosto bastante. Nos sentamos, olhamos o cardápio e passamos a conversar trivialidades, pedimos. Assim que o garçom saiu eu olhei pra ela e disse "vamos conversar sobre o real motivo de estarmos aqui", e ela assentiu com a cabeça, olhando para mim com seus grandes olhos negros.

"Me apaixonei de novo" - eu disse baixinho - "achei que depois da menina, não amaria assim tão forte de novo, quem dirá, tão cedo". Luiza ficou me olhando, como se esperasse eu dizer mais alguma coisa e me falou docemente que não foi tão rápido assim, e que desconfiava que podia ser isso, mas não sabia porque eu estava triste. "Ela não te quer? Ela sabe?".

Ri um pouco por dentro nessa hora e me deu um nervoso. "Na verdade, Luiza, nós já ficamos. Sabe quando você conhece alguém e no dia que conhece você tem vontade de ficar com a pessoa? Mas você não fica por vários motivos e nem entende direito o que você sente?". Luiza me respondeu que sim e que foi assim com o atual namorado, agora depois de dois anos, namorido. "Então, desde que nos vimos a primeira vez, sabia que minha vida ia mudar, não adiantasse o quanto eu fosse postergar. Ficamos amigos, e de repente um dia aconteceu".

"Eu conheço?" - Perguntou Luiza. Eu assenti que sim com a cabeça. Antes que ela desfiasse os nomes de algumas amigas nossas, ou minhas, que ela conhece, eu olhei pra ela e disse "é o Rafa". Luiza se calou, mas continuou me olhando.

"Eu já sabia, amigo", ela respondeu. Eu devo ter feito a maior cara de surpresa, pois ela riu. Perguntei se ele havia contado, e disse que ele havia me proibido de contar pra ela. Ela riu "não amigo, ele não me contou. Mas para ter lhe sentido tão triste eu sabia que era uma grande mudança na sua vida e olha, eu fico triste". Perguntei se ela ficava triste por mim, Luiza novamente riu e me disse calmamente para ficar tranquilo "Mas na verdade fico triste por ele, por não estar sabendo aproveitar o cara maravilhoso que você é. Eu quero bater nele". Rimos alto. "Sério, eu quero muito bater nele, esse cabeça dura. Covarde, fica com Tropeço por covardia e comodismo. Ele te ama amigo. Ele te quer muito, eu já havia sentido isso. Lembra quando vocês foram uma vez tomar vinho lá em casa? A casa cheia de gente e ele sentou ao seu lado assim que o Marcelo se levantou para ir ao banheiro. Eu vi ele se ajeitando para encostar o ombro no seu, as vezes que ele, sem sentido, lhe tocou. Eu vi o jeito que ele olhava pra você, completamente admirado com você falando. Ele só é covarde".

Acho que me senti o cara mais feliz do mundo naquele momento. Alguém que me conhecia e conhecia o Rafa, disse que ele me amava de um jeito que nem eu tinha notado. Contei pra ela como foi a primeira vez (sem os detalhes, claro), como ficávamos juntos, como ele agia, dos choros e medos dele. De como ficávamos hoje, sem beijos na boca, mas cheio de abraços e afagos. De como ele me abraçava forte quando passávamos muito tempo sem se ver e do quanto eu me sentia frustrado quando ouvia tantos eu te amo pra mim e tantos eu gosto muito quando ele se referia ao Tropeço. Contei pra ela como eu me senti amado, pela primeira vez na minha vida, quando ficamos juntos.

"Sabe amigo" - disse Luiza pegando na minha mão e a apertando gentilmente - "eu fico muito feliz por você. Alguns anos atrás você me disse que se sentia muito triste por nunca ter ouvido um eu te amo de alguém, e olha só, hoje você me disse que sabe o que é se sentir amado". Estremeci, confesso. Devo ter marejado os olhos, pois Luiza sorriu apenas com o canto da boca e apertou forte minha mão. "Ele vai estar todos os dias nas minhas orações, para perder o medo e ficar com você".

Conversamos por várias horas, falei que acho que o dinheiro e posição social podia ser um fator que o deixava temeroso e ela concordou. Lembrou do trauma que ele teve do ex-namorado viajado, de classe mais alta, de carro e gostos refinados. Do quanto ele se sentia humilhado por aquele cara e o quanto foi difícil para ele ficar longe até conhecer o Tropeço. "Amigo, pode ser sim, mas vou lhe ajudar. Vou me fazer mais presente na vida dele, vou contar da minha experiência com o namorido, do quanto tive que aprender que se ele ganha mais e melhor do que eu e quer me proporcionar as coisas eu tive que aprender a aceitar. Sabe, olhando você hoje, nesses quase quinze anos que nos conhecemos eu posso lhe dizer que nunca lhe vi tão centrado e mesmo com o coração apertado, tão sereno. Vocês devem ficar juntos, porque você e ele merecem ser felizes um com o outro".

Terminamos de jantar, conversamos muito mais e me sinto bem mais leve. É muito bom ter um amigo.

Rafa, habita-me. Aponto para o meu peito e digo: moras aqui.

sábado, agosto 17, 2013

O filho do Tupã

Eu tinha uma pequena ressalva quando ao filho do Tupã que me apareceu fácil demais. Saímos na noite de quarta-feira e eu tinha tomado umas quatro doses de whisky. Pra quem diminuiu (muito) o rimo e a quantidade de bebida, essas quatro doses me serviram pra deixar muito animado. O busquei em casa e meu alerta disparou quando ele entrou e disparou "que carrão" e me deu logo um beijo. Respondi que o carro não era meu, era emprestado, que eu não tinha carro. Fiquei super cabreiro com isso, uma coisa é eu querer dar um presente, outra coisa é me sentir coagido.

Diferente da outra vez, ele não me pegou de jeito ao chegar no motel. Tirou a roupa e se deitou na cama, comecei a cheirá-lo e perguntei sobre esse cheiro de neném. "usei Johnson & Johnson pra você", podem dizer que é nóia minha, mas naquela hora achei que ele quis me chamar de velho. Continuei beijando, acariciando, sugando seus mamilos. O alerta veio de novo quando ele viu meu relógio e disse "adoro relógios, de que marca é esse?". Ignorei. Passei a lamber seus mamilos com intensidade e deslizei minha língua por sua barriga e umbigo e passei a chupar seu pau. Ele segurou a minha cabeça guiando o vai e vem, seu pau passou de meia bomba para duro e ereto. Lambi seus testículos e com um movimento rápido e forte o virei de bruços, ele exclamou uma surpresa. Abri sua bunda e enfiei minha língua, chupando e lambendo, Tupãzinho apenas me chamava de safado.

Mordi sua bunda e fui lambendo e beijando até sua nuca e orelha e pedi pra ele meter. O rapaz se levantou pegou a camisinha, colocou, pegou gel e passou no meu rabo dando leves batidinhas na minha bunda. Passou a esfregar a cabeça do seu pau na minha bunda e tentar enfiar. Reclamou que eu era apertado demais e deu uma estocada que me fez dar um grito, mas meteu. Passou três minutos bombando dentro de mim, dando leves palmadas, quando gritou "mexe vagabunda". Ok, ali morreu. Eu virei e disse "me respeite". Eu gosto de ser chamado de safado, mas de vagabundo e ainda mais no feminino, não aceito. Trabalho feito um condenado. Após meu carão, ele segurou minha bunda com as duas mãos, deu algumas estocadas e anunciou que ia gozar e foi pro banho (onde bati essa foto. Sim, ele tem uma bunda MARA), fui ao banho também, me lavei, me enxuguei e me vesti.

Pedi a conta, paguei. Entramos no carro e fui deixá-lo em casa. No caminho, o terceiro alerta, o garoto perguntou se eu não podia parcelar no meu cartão um Galaxy IV pra ele. Já disse isso aqui uma vez, que eu escuto meu sexto sentido, mas senti o impulso de não cortar ali. Perguntei como ele ia me pagar e ele disse que eu parcelasse em três vezes. Hoje fui na loja em que ele falou que tinha promoção e liguei dizendo que meu cartão não passou. Ele disse que estava triste e eu disse que não tinha o que fazer, mas que sentia muito. PRÓXIMO!

sábado, agosto 10, 2013

a fila anda.

Primeiramente gostaria de me desculpar com muitos de vocês que não respondi. Não vou dizer que foi somente a falta de tempo, mas foi também falta de vontade. Não de não querer conversar com vocês, mas de colocar a cabeça e o coração em ordem. Acho que não tive muito sucesso nessa ordenação, mas embora me sinta infeliz, não me sinto desesperado ou desesperançoso. Constatei que a solidão é uma frequente na minha vida pois as pessoas acham que eu sou o Super-Homem, que estou  sempre tão disponível para ajudá-los, a pegar os problemas dos outros nas mãos e avaliar com precisão e racionalidade que - talvez - ninguém acredite que eu não consiga fazer o mesmo comigo.

Nesse interim estive com o Rafa algumas vezes, conversamos muito, declarei (viu, Margot?) meu amor por ele, fiz uma retrospectiva desde o dia em que nos conhecemos e o que eu senti por ele desde o primeiro dia. Ele falou que não quer magoar o Tropeço e todo aquele bolodório que todos nós (inclusive eu) estamos cansados de escutar. Mas me fez muito carinho, me beijou na boca (coisa que não fazia há muito tempo) e riu muito quando eu peguei no pau dele (duro) e perguntei "Essa picanha, é FriBoi?". Sim, eu sou um pouco metido a engraçado, e sempre achei isso o meu grande trunfo de ser o cara extremamente gente boa que sempre fui. Falei pra ele como sentia falta dele dormir, apenas dormir comigo, e ele prometeu que iria dormir de vez em quando. E embora eu já tivesse falado sobre esse assunto aqui e nesse dia eu percebi que ele não tem coragem - ou não desperta a coragem - por eu não estar dentro dos seus padrões de desejo. No outro dia comecei uma dieta super radical, aliada com exercícios diários e hoje (três semanas depois) já perdi dez quilos. Não é viva e nem parabéns, faltam quarenta ainda. Mas o que me instiga, diferente de todas as outras vezes é que sinto raiva. Nenhum doce tem me apetecido, pois mesmo com vontade, lembro do Rafa e sinto raiva.

Parecia que estava tudo bem, né? Mas na semana seguinte azedou. Saímos com um amigo nosso de fora na sexta feira, eu estava crente que ele ia dormir na minha casa, mas ele me pediu para deixá-lo na dele. Retruquei e ele disse que o Tropeço já estava na casa dele. Retruquei de novo porque ele não falou pra ele não ir e me irritei profundamente. Como não estou bebendo, passei o trajeto todo com ele me abraçando, tentando - em vão - se explicar. Naquele momento percebi que ele tem medo de mim. Ele tem medo de me perder e tem medo de dizer não pra mim. Então eu resolvi isso por nós dois e decidi que embora eu vá sofrer mais ainda eu não vou mais atrás dele. Eu vou ultrapassar isso e sobreviver. Por favor, se um dia eu mostrar que eu não cumpri minha promessa, não me critiquem, me amem. Mas eu vou ficar magro e, hoje, minha decisão é ficar magro e não ficar com ele.

No outro dia me entreguei ao meu GP Psicólogo, ele me fez um boquete e gozei litros. Mas saí de lá também com a ideia fixa de me afastar dele também. Queria começar de novo, aproveitar que comecei a gostar do meu novo emprego e tentar mudar tudo.

Na semana seguinte conheci um menino lindo, bem mais novo do que eu, com vinte e um anos. Ele parece meio índio (e é o rapaz da foto), nos esbarramos sem querer e eu o olhei com desejo e fixamente. Ele retribuiu o olhar e perguntei se podia ligar pra ele, ele assentiu que sim. Logo no primeiro encontro saquei qual era a dele, menino bonito, de corpo legal, que arrumar alguém pra sustentá-lo, mas não estou nem aí. Paguei o jantar, mas me recusei a ir pro motel. Queria muito ficar com ele, mas deixei pra uns amassos no carro. Não sei se ele é michê, mas ele tem outra profissão e me pareceu bem trabalhador, ms saquei que gosta de conforto e presentes. Hoje saímos a segunda vez, ou melhor, fui para o pequeno apê dele. Ele me pediu para tirar a camisa e deitar na cama para fazer uma massagem, resolvi ficar logo nu e deitei de bruços. Meu Tupã tirou a roupa também e gelei com o dote dele, era o maior e o mais grosso que já vi ao vivo. Ele beijou meu pescoço, elogiou meu perfume, se deitou em cima de mim e massageou um pouco minhas costas. Me virei, o deixei sentado e me pus a sugar seu pau e lamber seu corpo. Ele me chamou de safado e deixou. Nos curtimos muito e ele perguntou se eu queria ir além, disse que sim. Foi com muita dificuldade que terminamos, consegui aguentar, mas ele me disse que foi o cuzinho mais apertado que ele ja comeu. Ele tem um peitoral maravilhoso e a bunda mais linda que já vi. A mãe dele ligou dizendo que ia passar pra ele ir comprar o presente do pai e ele me pediu pra ir embora. Perguntei se podíamos nos ver de novo e ele disse que sim. Me beijou e saí. Estou aqui extasiado da gostosura que ele é e não vou me incomodar se ele quer presentes e eu posso dar. Vamos nos usar um ao outro, quem sabe ele não é minha cura?

Porque não podemos dar a nós mesmos mais uma chance?