quinta-feira, agosto 31, 2006

Aí tem coisa!!


Outra da minha terra natal no centro-oeste.
Breno me mandou mensagem no celular hoje, na verdade foram cinco mensagens. Dizendo que espera me ver em breve, e relatando de um problema que está tendo no trabalho, que se sente decepcionado. Ora, ele não tem namorada, pq mandou pra mim? (do jeito que aquilo é chata, sei não) Mas fiz meu papel, confortei-o, dei uma injeção de ânimo dizendo que é assim mesmo e que tem que seguir em frente.
Se só para reencontrá-lo eu já estava com vontade de pisar por lá de novo imaginem quando um cara que estudou comigo no primeiro grau me adicionou no msn. Não éramos da mesma turma, aliás, a turma dele era rival da minha e fazíamos educação física juntos. Nunca fomos amigos e nem posso dizer colegas, pois nosso contato era exclusivamente na divisão da ginástica. Nunca fui a nenhuma festinha que ele estivesse, nunca brinquei com ele e nunca nem fiz curso de inglês ou escolinha de volleyball.
Isso é, eu sabia quem ele era e vice-versa. Ele era o gato da série. Loiro, faiscantes olhos azuis, atleta, e continua até hoje. Ele com certeza era um dos meus homenageados em minhas primeiras punhetas, adorava porque ele sempre tirava a camisa pra educação física e depois se lavava na pia.
Então ele pede licença no meu msn e começa a puxar papo, finalizando perguntando quando dou uma chegada por lá, "queria ter o prazer de tomar uma cerveja contigo". Me deu número de casa, celular e me fez confirmar que ligava. Então eu fico pensando ou aí tem coisa (ele quer me comer e eu quero que ele me coma :P) ou então minha reputação na lembrança das pessoas é melhor do que imaginava. :)

terça-feira, agosto 29, 2006

O primeiro passo


A vida da gente é guiada por primeiros passos. Quando a gente acorda e põe os pés no chão, quando se levanta de uma queda e quando toma uma decisão.
Desde ontem minha vida tem sido um inferno, briguei com quem não queria brigar, vi o rapaz da livraria e não tive coragem de falar com ele, falta de dinheiro (nunca vi ninguém reclamar de excesso) e outras coisas mais.
Não disse que tenho amigos maravilhosos? Pois bem, uma de minhas melhores amigas me liga hoje e diz "Vamos tomar uma cerveja, eu pago!". Eu não sou homem de recusar ceveja, ainda mais de graça! :D
Conversamos sobre muitas coisas e sobre tudo. Ela ainda tava comentando, quando chegou dois meninos claramente gays no bar que "esses meninos hoje não tem mais vergonha de se assumirem gays. Olha só esses dois! Eles que estão certos, o povo da nossa idade é tudo um bando de viado recalcado." E é verdade, viu? A gente fica assim, preocupado com que os outros vão pensar, o que a família vai dizer. Essa geração mais nova tá passando o rodo, se assumem desde novos, vivem a vida mais leve, crescem sem dever nada à ninguém.
Na minha época de colégio até as meninas discriminavam os poucos que eram assumidos. Só que quem ensina a gente é a vida.
Eu quero me assumir pra alguns poucos e bons amigos, mas quero fazê-lo quando estiver apaixonado. Não é justo baratinar a cabeça deles iguas a minha está baratinada. De que adianta eu falar que sou bi, e de repente aparecer com uma menina? De que adiantou? Para me assumir mesmo, eu devo estar apaixonado por um cara. É mais fácil entenderem e aceitarem. É o primeiro passo.
A felicidade chega, um dia ela chega. :)

segunda-feira, agosto 28, 2006

Solidão, que nada!

Em decorrência do comentário do Marcelo eu quis falar sobre esse sentimento de solidão que assola a mim e muitos outros.
É aquele velho ditado "se sentir sozinho no meio de uma multidão". Meus amigos são maravilhosos. Divertidos, companheiros, amorosos, prestativos. Todos eles me adoram, demonstram isso, sempre me ligam, fazem os programas que eu gosto, me ligam para contar os problemas, as conquistas, vagas de emprego que viram... enfim, são verdadeiros irmãos.
O problema é que não em sinto a vontade de chegar e falar "galerinha, eu gosto de meninas...e meninos". Eu não quero fazer as coisas parecerem um concílio, e muitas vezes também acho um "fardo" grande pra outra pessoa carregar como se fosse um segredo. Sei que a caralha dessa cidade machista que vivo, no meio da minha família machista e hipócrita (que acha lindo meu primo cabeça de vento de 18 anos ir pro motel com a namorada, mas a irmã dele de 22 não pode ficar com o namorado, que tem 25, no quarto), me deixam mais inibido a cada instante.

Será que todo mundo tem vontade de se mudar e começar uma vida nova? O pior é que eu me conheço, vou querer começar uma vida sem chamar a atenção, sem deixar claro minhas escolhas... mas não consigo! Você vão ver, eu chamo tanto a atenção em qualquer canto que eu entre, que acho que vou começar minha mesma vida novamente :/
Tenho que parar de ser tão comunicativo, tão legal com todos, tão educado e parar de olhar as pessoas nos olhos pra ver se me esquecem. :(


The Cranberries - Linger

If you, if you could return
Don't let it burn, don't let it fade
I'm sure I'm not being rude
But it's just your attitude
It's tearing me apart
It's ruining everything
And I swore I swore I would be true
And honey so did you
So why were you holding her hand
Is that the way we stand
Were you lying all the time
Was it just a game to you


But I'm in so deep
You know I'm such a fool for you
You got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger
Do you have to, do you have to
do you have to let it linger


Oh, I thought the world of you
I thought nothing could go wrong
But I was wrong
I was wrong
If you, if you could get by
Trying not to lie
Things wouldn't be so confused
And I wouldn't feel so used
But you always really knew
I just wanna be with you


And I'm in so deep
You know I'm such a fool for you
You got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger
Do you have to. do you have to
do you have to let it linger


And I'm in so deep
You know I'm such a fool for you
You got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger

Do you have to, do you have to
do you have to let it linger


You know I'm such a fool for you
You got me wrapped around your finger
Do you have to let it linger
Do you have to, do you have to
do you have to let it linger

Angústia


Eu não passei bem o final de semana. Tenho me sentido triste e muito sozinho. Eu tenho pavor à solidão. Acho que a falta de me abrir, sair desse armário, até pros amigos mais íntimos está me atormentando demais. Eu não sinto que pertenço mais ao mundo deles e nem eles ao meu, na maioria das vezes. Não tenho vontade de ligar para ninguém e nem de atender telefonemas para ouvir piadas ou lamúrias sentimentais.
Tenho medo de virar uma pessoa amarga.
Eu sou um cara tão legal! Compreensivo, leal, amigo, gosto de resolver problemas, sei escutar as pessoas, não mereço estar sozinho. :/
Pra piorar eu passei o dia escutando Linger, dos Cramberries. A música nem é triste pra caralho, mas desperta algo triste em mim. Ontem meia noite e meia uma amiga me liga e pede pra eu ir tomar uma cerveja com ela. Eu já estava de pijama, mas troquei de roupa e fui, tomamos umas quatro cervejas. Ela falou do carinha que eu quis chupar (e já me arrependi das indiretas que dei pro coitado), dizendo que o encontrou e o achou muito amargo. Depois falou de outro amigo dela que é gay, então se virou pra mim e falou "Dramma, você não vai virar pra mim e dizer que é gay também não, né?".
Eu respondi "não". Isso me fez um mal tão grande. Porque tenho que dizer, não pode ser natural? Eu não posso chegar com um cara e beijá-lo sem ninguém se escandalizar? Ela é uma de minhas amigas mais queridas, que me conehce a tanto tempo, confia em mim, mas mesmo assim eu não tive coragem de dizer. De me abrir, de ter alguém que sei que vai me amar, embora talvez não possa entender, mas de eu ter alguém de carne e osso pra conversar.
Mas será que vale à pena? A gente nunca sabe como as pessoas vão reagir!
Hoje fui assistir Transamerica, putz, que filmaço. Então também refleti muito sobre a vida do transsexual Bree, muito solitária, vivendo "na surdina", procurando passar desapercebida na cidade. Mas muito solitária, mesmo, e eu tenho tanto medo de ficar só. E Bree é um grande exemplo de ser-humano, muito grande mesmo. Tem partes muito bonitas quando ela diz que sua alma é pura, que nunca fez nada errado, pq não poderia fazer parte de uma igreja?
Eu sou uma pessoa de muita fé, não frequento mais a igreja por condenar essa "caça às bruxas" aos homossexuais, mas concordo com ela. Nãom querem a salvação da alma? Quantos héterossexuais são seres-humanos horríveis, egoístas, violentos, sem amor ao próximo? Como pode uma instiuição que prega ao amor ao próximo condenar os outros? Deus não é perdão?
Postando ainda ao som de Linger e a foto é do gatíssimo Kevin Zegers, do filme Transamerica (o rapazote aparece deliciosamente nú em várias cenas, mais um bom motivo pra conferir).

sábado, agosto 26, 2006

O ser mais abjeto do mundo


Quando falarem isso eu levanto a mão e grito: presente :/
Estou perplexo que estou sendo capaz disso. Pior ainda, estou gostando e não vou parar. Sabem o rapaz de riso fácil que estudou comigo e só agora revelou que tinha o maior tesão em mim? Então, o coitado tá na maior fossa. Sem emprego, problemas de grana (nisso eu tb tô, mas eu não me deixo abater por problemas que estão aquém da minha capacidade) então eu comecei D-E-S-C-A-R-A-D-A-M-E-N-T-E a dar em cima dele. E ele tem namorado (um gato, por sinal).
Tudo o que eu mais quero é chupá-lo enquanto aperto aquela bunda suculenta e deixá-lo esporrar no meu peito. Ele é muito tesudo e fica numa autoflagelação e mau humor, eu tenho certeza que se aliviando C-O-M-I-G-O ele melhora. :)
Sério, hoje eu falei que seria capaz de fazer qualquer coisa para ele ficar aliviado pelo menos alguns minutos. E acho que tô jogando tão baixo! :/
Escória humana!
\o/ Presente!

quinta-feira, agosto 24, 2006

Apaixonado por pessoas



Eu tô tão feliz de ter blog, pq antes eu ficava com minhas nóias sozinho e agora fico em grupo. É sério, não me preocupo mais com algumas coisas e tenho passado a refletir sobre muitas outras.
Uma das coisas que ando refletindo muito é sobre amor, casamento, filhos e, claro, sexo. Conversei com um cara dias atrás que era casado com uma mulher e tinha casos com homens. Eu não sei se eu teria estrutura de ter essa vida dupla, sem compromisso. Cuncubinato é uma boa solução, eu ficava casado com uma mulher e com um homem! :D
A verdade é que não quero parecer um pseudo-intelectual que diz "odiar rótulos", embora eu odeie mesmo, mas sem a pose dos tipos para pregar sexo livre e desenfreado. Eu acredito que uma pessoa é bissexual porque, como se pode perceber claramente, gosta dos dois sexos. Entretanto acho que existe uma tendência mais homoerótica pelo mesmo sexo por este ser "proibido". Deu pra entender a minha linha de raciocínio?
Claro que ver um loiro, gato, sarado me deixa excitado, mas da mesma forma que ver uma ruiva branquinha, de sardas nos seios e nas costas me deixa também (Ah, as ruivas!). Mas a grande verdade é que eu me apaixono por pessoas! O que me atrai em alguem, mais que o corpo, é a pessoa. Conheço homens tesudíssimos que eu (olha eu bancando o difícil) até transaria, mas eu não me apaixono, nem platônicamente. Da mesma forma que patricinhas ocas me atraem para uma foda, mas acho que eu nem cochilaria ao lado delas.
Eu gosto do conteúdo, do despreendimento, do abraço sincero, do sorriso maroto e do olhar desviado. Do cafuné, do papo cabeça ou nonsense e de assistir filme calados. O sexo, é claro, tem que existir, mas ele não é essencial na minha vida.
Já fui muito apaixonado por uma garota, mas muito. E hoje eu sou apaixonado, mas não na mesma intensidade que fui por ela, pois estou mais maduro, pelo meu amigo médico (ô racinha essa tua, viu Jaleco?). E tenho a plena convicção que se eu me casar vai ser com alguém que eu ame, pra partilhar a vida juntos, independente de ser homem ou mulher.
É querer que um cara declarado hétero case só com uma mulher e a partir daquele dia não possa desejar outra. Ele deseja outra, evidentemente, mas se ele se contenta com a que tem em casa, é por puro moralismo. Porque ele acha certo ser fiel e não porque de uma hora pra outra, na hora do sim, alguém lançou um vodú pra ele parar de desejar o sexo feminino que não fosse a esposa (coisa de sogra). Comigo eu penso que vai ser igual, se eu casar com uma mulher ou um homem eu vou querer ser fiel, mas vou desejar outros ou outras, é natural! Agora se eu vou sucumbir ao pecado.. ah, isso é outra história! :)

Feeling


Eu começo a perceber que feeling não é nascer com ele, mas questão de treino. Meu amigo lindo e assumido que está no Rio de Janeiro tem me dado aulas sobre isso. :)
É muito gostoso papear com ele, tenho aprendido altos toques e fico com vontade de me jogar de cabeça, como ele faz. Só que eu lembro que ele já se assumiu faz tempo, a família o apóia e ele disse que nunca se sentiu marginalizado. É uma coisa que tenho percebido nessa geração mais nova (ele tem 24 anos), eles parecem ser muito confiantes do que sentem, do que querem e que nada pode atrapalha-los. Porque só nós, a galera dos 30 e poucos fica cheio de nóias?
Ontem ele tava me contando (e mostrou umas fotos) do motorista da casa do tio que ele está hospedado. Que homem! Que peitoral! Fazia tempo que eu não via uma foto de cara comum na net e ficava babando. Ele ainda disse que fica passando a mão nos braços do cara enquanto dirige e pede desculpas porque não se controla! (pense na cara de pau!!) O melhor é que o cara responde que percebeu.
Então ele me explica que existem as subdivisões no reino animal para me ajudar na caça :P ! Existem os gays, os bissexuais e os héteros de ego inflado. Que esses últimos são normalmente os caras viciados em academia, que gostam de posar pra foto forçando todos os músculos do corpo e colocar legendas tipo "É o fraco"; "Peitoral com tantos cm"; "olha o tamanho do bíceps", esse tipo de auto-elevação do próprio corpo (não que não mereça). Ele me disse que esse tipo de caras é daqueles que se você insistir muito deixam você chupar, pois eles acham que um homem chupá-los não o tornam viados.
O pior é que o cara é tão seguro de si que disse que na segunda-feira (pq tem que demorar uns dias entre uma cantada e outra) vai perguntar pro homem se o pau dele é grande "aí amigo, se for, ele vai querer mostrar, com certeza!".
Eu preciso de um intensivão com esse rapaz. :)
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E ô do Jaleco branco, aproveita SP!

quarta-feira, agosto 23, 2006

Top 10 de Hollywood! Os 10 mais mais!


Quem não já perdeu o ar em pleno cinema com alguns deuses (gregos) de Hollywood? Levante a mão quem nunca homenageou um astro!

Então eu, sem nada pra fazer, resolvi colocar aqui a minha lista de beldades que me fariam largar o mundo por uma trepada.
Hugh Jackman - Porque ele é o número 1? Não é todo ator que pode ser o Wolverine, suado, musculoso, de calça apertada (o que foi aquele close da bunda dele em X-MEN 2??) e fazer "Kate & Leopold", sendo um fofo, educado, maravilhoso e TUDO DE BOM! Ainda canta, dança e rebola, como mostrou em The Boy from Oz!
Tipo de transa: Hugh Jackman te pega por trás, respira quente na tua nuca, é o típico cara de transar com aquela música da Rita Lee "Me pega de quatro no ato, me enche de amôôôr, de amôôôr..."

Top 10 - 2° lugar - Brandon Routh


Brandon Routh - Alguém pode dizer que com apenas um filme no currículo eu deveria ter pensado melhor em colocar o rapaz como segundo da lista. Mas vamos lembrar que o filme no currículo do rapaz se chama Super-Homem e ele passa 90% em um uniforme colante com uma sunga vermelha de cintura baixa por fora da calça.
O queixo quadrado de Brandon Routh já faz parte da minha lista de homens gostosos de queixo quadrado. Ele não fica atrás em nenhum quesito de pernas e peitoral, e basta lembrar aos marmanjos que até agora não foram confirmados os rumores de que o super é bem dotado! SUPER mesmo!
Tipo de transa: Brandon é de se passar um final de semana na serra, sem sair do quarto, realizando todas as fantasias (coloca a capa vermelha de novo, por favor!)

Top 10 - 3° lugar - Jake Gyllenhaal


Jake Gyllenhaal - Esse rapaz é o desejo de dez entre dez gays e bissexuais do mundo! Sorriso bonito? Charmoso? Penetrantes olhos azuis? Que nada, o que mais chama a atenção do cara é a imagem do adorado Jack Twist de "O Segredo de Brokeback Mountain"!
Tipo de transa: Embora seja tentador dizer que é em uma barraca no meio de uma paisagem montanhosa, eu espero mais do Sr. Gyllenhaal, ele é o tipo de cara pra se conhecer num bar, fazer uma paquera safada, tomar uns whiskies e ir para o apartamento dele. Olha o caminho da felicidade dos pelinhos dele do umbigo!! Demais!!!

Top 10 - 4° lugar - Jesse Metcalfe


Jesse Metcalfe - O jardineiro safadinho que traça sem piedade Eva Longoria em "Desperate Housewives" me deixa louco! Insano! Olha o sorriso dele, o peitoral... meu Deus, passo mal! Como deixaram o rapaz de fora na 2ª temporada??
Tipo de transa: Jesse tem cara e jeito de moleque, eu toparia o banheiro da escola ou vestiário masculino de time de futebol (imagina 12 iguais a ele, hein?)

Top 10 - 5° lugar - Eric Bana



Eric Bana - O cabelo despojado e as atitudes nobres de Heitor em "Tróia" me fizeram ser fã de Eric Bana. Isso prova que não só me atrai os tipos misteriosos e nem safados, também gosto de bons moços! :)
E Eric Bana é um dos poucos caras que gosto de barba!
Tipo de transa: Ir para um bar tomar cerveja, deixa-lo assistir o jogo de futebol enquanto você faz um boquete nele e depois ir pro chuveiro... JUNTOS!

Top 10 - 6° lugar - Sean William Scott


Sean William Scott - Eu realmente tenho um fraco por caras com jeito de adolescente babaca do corpinho perfeito! Sean William Scott me atrai desde "American Pie", e eu sei que é o sorriso bobo que faz isso. É homem para uma noite só. Uma noite na segunda, uma noite na terça, uma noite na quarta...
Tipo de transa: O safadinho do Sean William Scott é pra lhe currar no escurinho de uma boate ao som de muitos tunts tunts!

Top 10 - 7° lugar - Brad Pitt


Brad Pitt - Quando ele apareceu como o cowboy safado em "Thelma & Louise" foi o homenageado de nove a cada dez punhetas da semana. O sorriso perfeito, a boca deliciosa e queixo quadrado não só faziam as adolescentes suspirar, a mim também. Confesso que o Sr. Pitt não tem me atraído tanto quanto antes, mas mesmo assim ainda renderia um bom caldo! :)
Tipo de transa: Eu queria um trepa com o Brad Pitt em um rio ou em uma praia. Gostinho de sal na boca e que o máximo que ele usasse fosse uma sunga.

Top 10 - 8° lugar - Patrick Dempsey


Patrick Dempsey - Quem disse que o tempo não opera milagres? E não é só para curar os males do coração não, viu? Concordo com a boboca e apaixonada Meredith Grey de "Grey's Anatomy", Patrick Dempsey é realmente um McSonho!!! Em nada lembra o adolescente baladeiro e franzino de cabelo bagunçado de "Namorada de Aluguel". Não sei porque a especialidade do rapaz no seriado não é cardiologia, pois esse cura qualquer problema de coração.
Tipo de transa: Patrick Dempsey é como Eric Bana, é homem pra você deixar que ele assuma o comando, fazendo papel de macho. Um dia era pouco pra ele, pra fazer barba, cabelo e bigode precisaria de pelo menos três. :)

Top 10 - 9° lugar - Scott Speedman


Scott Speedman - Eu me apaixonei por ele em Felicity. O Ben tinha todos os motivos para eu me apaixonar. Loiro, sarado, com cara de cachorro pidão e o queixo quadrado mais sexy que já vi. Ser um lobisomem em "Anjos da Noite" só fez aflorar meu instinto animal em desejá-lo! :)
Tipo de Transa: Eu acho que a imagem de carente que o Ben nos deixou é forte demais. Mas o meu telefone é 555.1234, ele pode me ligar a hora que quiser pra ganhar um colo!

Top 10 - 10° lugar - Chris Evans



Chris Evans - O ator é novato, mas eu tenho um fraco por super-heróis. Ele gritando "Em chamas!" e queimando a roupa em Quarteto Fantástico me deixou derretido, com perdão do trocadilho. O jeitão de bad boy, de moleque, de quem quer curtir a vida me atrai.
Tipo de transa: Uma rave, é dançar e curtir. Curtir e dançar. Amanhecer o dia na beira da praia, tomar banho e de quebra fazer um boquete no carro durante a volta.

Esse é o meu top 10. Faltaram beldades como Tom Welling (a boca mais gostosa de Smallville), Matt LeBlanc (quem nunca sonhou ser "pego" pelo Joey?), James Marsden (fazer papel de corno em três filme dá pra querer dar colo pro rapaz), Joaquin Phoenix (eu passo mal quando ele aparece, transpira sexo por todos os poros), David Boreanaz (mordida no pescoço vale?), Dolph Lundgren (podem falar o que quiser, mas o peitoral dele ainda é o máximo), David Schwimmer (o Ross é tão fofo, eu também gosto de bom moço!)... mas aí não seria mais top 10, seria top 15, top 20, top 30...

terça-feira, agosto 22, 2006

O amor que me encontre


Eu prometi que não ia ter pruridos aqui.
Hoje eu tô super a fim de chupar um cacete! xD
O que eu fico mais puto é que não é qualquer cacete, eu queria chupar o cacete de alguém que eu pudesse depois encostar no seu peito e assistir TV. De ficar deitado no colo e pudesse conversar sobre as coisas que fazem meu coração ficar pequeno e ouvir palavras bonitas que me encorajariam a tomar alguma atitude perante os desafios da vida. :(
Eu queria andar de mão dada, dar abraço apertado e beijo estalado. Tomar sorvete na praça, escolher um filme legal pra ver no domingo a noite e andar com um sorriso no rosto sentindo a brisa do mar.
Queria tudo isso, sabe? E me irrita tanto ver que o mundo gay e hétero tem algo em comum: as pessoas estão mais interessadas em satisfazer o ego do que o coração.
Enfim, desabafei. O amor que me encontre.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Sonhos Eróticos

Depois que meu amigo Brother falou sobre sonhos eróticos no seu blog DÚVIDAS DE UM BISSEXUAL DE 30 ANOS, fiquei com vontade de também esmiuçar o assunto.
Assim como ele, eu também nunca cheguei nos finalmentes em um sonho erótico. Não sou psicólogo, mas eu acho que nunca ninguém chegou no auge em um sonho. Primeiro porque o sonho, muitas vezes, é a concretização de nossos desejos. E imagina se você tivesse, em seu sonho, peladão com o Henri Castelli ou o (delicioso) Max Fercondini, você metendo / sendo metido (não importa as posições) e simplesmente gozasse? Pôxa, não ia ter mais o que acontecer no sonho, não é mesmo? Era deitar e dormir! :D
Por isso as preliminares são importantes, pra manter o negócio em pé (eu tô muito infame, hoje)! Tem que ser na medida certa para não desmoronar o clima, se estender demais pode ser um problema, se for muito curto, também.
Comentei no blog do Brother de um sonho erótico que tive com um cara que era meu amigo. Jorge era o maior tesão, peitinho cabeludo, boquinha carnuda, cabelos lisos, furinho no queixo. Pernas grossas, bundinha maravilhosa.... só não conheci seu cacete, infelizmente. Uma vez sonhei que estava de sarração com o Jorge atrás de uma árvore. Eu sentia seu corpo suado em mim, sua lingua percorrendo minha boca, seu hálito, cheiro... tudo! Eu começava a agarrá-lo, passava minah mão pela sua bunda (que no sonho era cabeluda), sentia o cheiro do suor, sua pica latejando na minha boca, e... acordei!
Passei o dia coma quela sensação no meu corpo. E eu ficava quase arfante quando me lembrava, devia até revirar os olhos e suspirar alto tão bom tinha sido o sonho. De noite encontrei com o Jorge, e ele me olhou esquisito. Até perguntei se tinha acontecido algo e ele não disse nada, mas ficou me olhando estranho a noite toda. Será que dá pra dividir sonho? Será que ele pode ter tido o mesmo sonho que eu e com isso passou a me evitar?
Outro sonho que tive foi com meu primo, ele é só um ano mais novo que eu e eu o desejei muito durante a minha adolescência. Punhetei muitas vezes no banheiro cheirando a cueca dele, passei muito a mão no corpo dele quando ele dormia. Hoje, ele já formado, tá mais para um pai de família com seu namoro de quase 10 anos. Nunca mais tinha desejado a criatura, nem o cheiro das cuecas dele atrás da porta me atraía mais.
Então um dia, sonhei com ele. Meu primo estava pelado, de quatro, em sua cama de solteiro. Eu chegava por trás e caía com a língua naquele cuzinho, eu salivava muito. Lambia, cheirava, fudia com a língua e escutava ele gemendo. Com as mãos apertava as bolas dele e continuava a fudê-lo com a língua.... Acordei :/
Estávamos na casa de praia, me elvantei, coloquei a sunga e fui tomar café. Lá estava ele na mesa, perguntou se eu ia pra praia e descemos, eu, ele a a namorada dele (que adoro!). Eu ficava caminhando mais atrás olhando pra bunda dele, e me vinha o gosto, temperatura, tudo na boca! Nossa memória é algo fantástico! :D Meu primo é magro, mas ele tem uma SENHORA BUNDA. Daquelas grandes mesmo, bem durinhas, carnudonas. Aliás, como toda minha família, não tenho um primo sem bunda, nem eu. A minha é a maior de todas! :P Ele estava mais falante do que o usual comigo naquele dia, achei super estranho, enfim...
E então, a "foda" em sonho foi boa. Talvez até melhor que se fosse real, mas eu me pergunto... nesse tipo de sonho, será que não estabelecemos um vínculo psíquico com o outro? Será que a outra pessoa não tem o mesmo sonho?
Será que ando lendo X-MEN demais? :P

O rapaz do Centro-Oeste II


Devo estar ficando louco. Às vezes eu acho que eu vejo coisa demais onde não tem, sabia?
Breno não passou no Gaydar (radar gay :P) do meu amigo lindo e asusmido que mora no Rio e tem sido minha companhia favorita de msn.
Esse meu amigo também me alertou de que sorrisos de canto de boca e pegada na mala nem sempre são um convite dizendo: "chupe agora!" O que é uma pena, na verdade. :P Só que depois mandei uma foto do Breno tão lindo, com cara de sono e coçando um olho (a foto é linda mesmo) que o radar do rapaz apitou.
Então estou eu, nessa vida de msn, papeando com um, com outro, trocando arquivos, músicas, zoando com a cara alheia quando o Breno fica online. Eu nem mais puxo assunto pq ele coloca logo ocupado bem grande, e eu respeito pq sei que ele está monografando. Mas ele vem falar comigo com aquele jeitão carinhoso dele que me derrete todo.
Primeiro me chamou de um apelidinho que eu desconhecia, e explicou que ele às vezes chama a namoradinha (chata) dele assim (eu não falei que ele é um fofo?). Depois eu expliquei pra ele que devo estar indo passar uns cinco dias, de novo e em breve, na minha cidade natal. Ele disse que mesmo monografando ia dar um jeito de tirar um dia pra encher a cara, mas de leve, por conta da monografia. :/
Nisso eu falei pra ele que tinha que virar a noite, pq eu não ia chegar embreagado feito um gambá, chamando Jesus de avestruz, na casa do meu tio em plena madrugada (minha tia é super fresca). Ele continuou saindo pela tangente, dizendo que virar a noite não dava, por conta da bosta da monografia. Aliás, um adendo aqui, monografia é uma KARAYA mesmo, eu ainda não me recuperei do trauma da minha semestre passado. Bem, eu reforcei que queria tomar mesmo um porre, e ele desconversou dizendo que não podia. Até que brinquei com o famoso ditado que "cu de bêbado não tem dono" e ele disse que o dele tinha... e o dono era eu!
Para o mundo que eu quero descer! Héteros brincam assim?

domingo, agosto 20, 2006

Sem presentes, por favor.


Hoje eu tô meio down pra escrever.
Existem situações tão chatas na nossa vida, que me fazem refletir o quanto vale à pena uma amizade. Lembra daquele amigo (tudo de bom) da medicina? Aquele que eu teria coragem de ter um relacionamento? Aquele que eu queria mordiscar os mamilos e deitar no colo? Poisé, esse mesmo.
Se alguém acompanha esse blog deve lembrar que eu disse que sei dele, mas ele não sabe de mim. Que eu não acho correto chegar pra ele e dizer "ei cara, eu sei que você é gay". Porque não existe coisa mais pavorosa do que invadir a privacidade alheia.
Pois bem, hoje fazem dois meses do meu aniversário. Dois meses que ele me deu um box de DVD que eu já tinha, e se a lojas Americanas não fosse tão filha da puta eu teria trocado o box e estaria tudo bem. Eu teria sido poupado do constrangimento de hoje.
Quem me conhece sabe que sou um cara que dá valor às pequenas coisas (e não coisas pequenas). Nunca fiz questão de presente, mas sim da presença. Um cartão tem muito mais valor do que um presente caro que não tenha a minha cara (como é de costume ganhar dos meus tios). Não sou escravo de marcas, e não me acho tão difícil de se dar um presente.
Pois eu tive que falar com meu amigo que não pude trocar o DVD por que não tinha o cupom fiscal. Ele passou dois meses pra fazer a troca. Até aí tudo bem, eu não me importo com presente. Só que ele me liga, perguntando o que eu quero. Ora o que eu quero, quero nada não. Eu quero que ele volte a me tratar como antes, sem dar tanta desculpa amarela pra sair.
E o box que ele tinha me dado custava R$50, ele simplesmente comprou o box de uma das minhas séries preferidas que custava quase três vezes mais, e deixou claro que ele estava fazendo aquilo, mesmo sobre os meus protestos de que era muito cara, não porque eu merecia, mas pq ele se sentia em débito.
VÁ SE FUDER! Eu agora tenho que servir de válvula para curar o peso da consciência dos outros? Eu tô me sentindo comprado, tipo assim "Eu furei demais contigo amigo, mas vou te dar um presente legal pra você não lembrar que fui mau amigo/sacana/egoísta!". Eu não mereço isso, não mesmo. Pra piorar, quando chegou aqui em casa e me entregou me deu um abraço (bem gostoso por sinal, quase me fez perdoar a criatura) e disse "NÃO SUMA!"
Não suma é o CARALHO DE ASA! quem some e dá desculpas amarelas é ele. É sério, eu acho que sou uma pessoa tão boa, não mereço isso mesmo. :(

sábado, agosto 19, 2006

Move On


Eu sou famoso por fazer um drama (vem daí o nome do blog). Mas não é drama gratuito não, é que eu me apego tanto às coisas e às pessoas que para deixá-las livre machuca um pouco. Mas mesmo assim as deixo livre, eu que me machuco um pouco, mesmo.
Então eu já falei em meu peito pro rapaz da livraria "move on". Ele não respondeu o meu scrap, respondeu o dos outros. Para mim foi um claro fora. Pensei que ia me machucar mais, pois eu estava visivelmente empolgado, mas não, só estou com vergonha de ir à livraria.
Mas Deus sabe o que faz. Eu estava meio apático, sem reparar nas pessoas à minha volta, sem perceber nada... então ontem já mudou. Arranjei um paquera novo, e como não poderia deixar de ser: complicado e perfeitinho :P
Fui ao aniversário da minha prima, cheguei tarde, e já tinha um monte de gente na sala. Falei com a aniversariante, dei um oi geral pra galera jovem, cumprimentei os mais velhos e me escorei no móvel da sala para falar com a irmã de minha tia que é jornalista. Eu pedi licença e fui à cozinha pegar um prato com vatapá com muita pimenta (pepper freaks), então ele chegou por trás e disse "diz aí olho de Thundera".
Eu estava com uma blusa preta com a logo dos Thundercats (ô saudade oitentista, meu Deus). O menino, do qual eu nem sabia o nome era um loiro alto, olhos verdes, muito bonito, cara de macho e um corpão muito legal. "Gostou?" respondi. Ele puxou algum assunto e conversamos alguns minutos. Meu olhos percorreram de seu tórax até sua mala, onde ele deu uma pegada para ajeitar.
Foi aí que me estremeci. Eu estava em um ambiente da família, em uma sala pequena e não me daria o luxo de fazer alguma pergunta dúbia para alguém que eu tinha acabado de conhecer. E fiquei nisso, só olhando o rapaz, mas preocupado se algum familiar percebia. Ele às vezes me olhava de volta, sorria de canto de boca. A namorada dele é amiga de infância da minha prima, e fiquei meio assim em tentar algo. Mas vamos ver o que ocorre, não é?
Orkut tá aí pra isso mesmo, fazer o primeiro contato. Vamos ver se o rapagão alto, loiro e TUDO DE BOM dá as caras :)

quarta-feira, agosto 16, 2006

Me joguei, e agora?



Tá certo que não foi uma jogada assim "que jogada", mas dentro do meu universo foi a maior jogada que já dei. :/
Comprei o bendito livro "A Última Guerreira" de Steven Pressfield, e tô gostando do bendito, tem uma leitura bem gostosinha e... ninguém aqui quer saber de livro, não é mesmo? :D
Pois pessoas, estava andando com a minha mãe no shopping, em um horário diferente do gatinho da livraria, e ela veio querer saber qual era o livro que eu estava atrás (claro que eu vivia dizendo que estava atrás de um livro pra ter pretexto de ir à livraria) e propôs entrarmos para ver se tinha. Tinha sim, e era o último, não ia me recusar ganhar um presente.
Felizmente tenho outro pretexto de continuar frequentando a livraria. É bom receber conselhos com a sapiência da vastidão do mar. :D Mas o problema é que eu fui cheio de coragem dizer nos scraps do rapaz que tinha comprado o livro. Já tinha a paquera prontinha!
- Poisé, vim ontem pela manhã e comprei o livro - Eu diria em minha próxima visita enquanto fingia ler a orelha de algum livro em promoção. - Você não estava, comprei com outra atendente.
- Que pena - ele diria procurando ser agradável - Meu horário é na parte da tarde.
- Eu sei - nesse momento pararia de fingir que lia alguma coisa e olharia pra ele - É pq vim com o intuito de comprar o livro.
- E antes você vinha pra que?
- Pra ver você.
Nessa hora ele me tascaria um beijo e nos deitaríamos ali, espalhando todos os romances cafonas do Paulo Coelho ao chão, deitaria sobre as páginas de livros de auto-ajuda e procuraria algum kama sutra perdido na seção de R$19,99. :D
Sei que as coisas não aconteceriam assim, mas eu sei que ele perguntaria o que eu fazia tanto lá pra saber a resposta. Eu estava atiçando a sua curiosidade. Mas ele não fez, respondeu meu scrap de uma forma que me quebrou as pernas. Apenas disse "pra dizer se o livro era legal, pois depois eu poderia contar pra ele a história".
O negócio é que o livreiro faz aulas de italiano, e eu deixei um scrap perguntando ao ragazzo se eu poderia convidá-lo para sair comigo, no idioma natal da Sophia Loren.
Meio sem graça, eu sei, mas foi essa a jogada que dei. Ainda terminei perguntando se eu tinha feito a lição direito. Fazer o que agora? Torcer, né? :)

segunda-feira, agosto 14, 2006

Sexto sentido


Tem dias, raros, que amanheço angustiado, o peito parece não conseguir conter a respiração. E podem ser inúmeros fatores que estão acontecendo agora na minha vida: desemprego, dívidas, mas eu sempre acho que é em relação ao sexo.
Eu sempre acho que é porque não falei nada, que descobriram, que pior, vou ser posto contra a parede. Isso me sufoca tanto que eu fico na berlinda o dia inteiro, sem saber o que fazer. Tinha marcado de sair hoje com um carinha da net, bonitinho, pau grande, grosso e com aquela cabeça de cogumelo, mas vou desistir. Começo a achar que essa angústia é o meu sexto sentido me avisando: não vá!
A última vez que não ouvi meu sexto sentido quase me dei mal. Conheci um carinha na rua, ele ficava me olhando e o chamei para conversar, trocamos poucas palavras, e quando vi já estávamos indo em direção ao meu carro. Algo me fazia andar devagar e dizer: vá pra casa sozinho! Mas o carinha era bonitinho e me deixei levar.
Dei a partida, andei alguns quarteirões e parei em uma rua escura. Ele veio pra cima de mim como um polvo, cheio de dedos, sua língua quente percorrendo a minha boca com volúpia. Ele abriu a blusa, passei a mordiscar seus mamilos e ele fazia uns gemidinhos gostosos. Quando minha boca percorreu seu corpo e parou no seu umbigo, ele desfivelou o cinto, abriu a calça e saltou um caralho grande, grosso e bem cheiroso. Passei a chupá-lo com gula, suas bolas e ele gemia gostoso, forçando minha cabeça a fim de que eu abocanhasse todo aquele membro.
Acho que passamos alguns minutos nisso, poucos, acho. Em uma dessas estocadas que ele dava ele disse enquanto eu o chupava "quanto você vai me dar de dinheiro?". Aquilo me fez parar, olhei pra ele e perguntei que dinheiro, se a gente estava ali pela curtição. Ele começou a ficar meio violento, dando gritos imperativos, questionando "como assim não ia rolar dinheiro?".
Pedi que descesse do carro, ele disse que só sairia quando eu desse grana. O pior é que eu tinha na carteira uma nota de R$20,00, fiquei com medo de dar a nota e ele achar que seria fácil eu pegar mais. Dei a partida, ele me perguntou pra onde eu ia: "pra delegacia, você acha que vou ficar discutindo com você aqui? Se quiser me bater vá em frente, mas saiba que eu tenho controle total do carro, e se for para eu bater, vou garantir que o seu lado receba o maior impacto."
Ele mandou eu parar o carro, ele queria descer. Ainda fiz um pouco de suspense dizendo que só pararia na delegacia, quando eu vi que ele estava mais preocupado comigo em cumprir minha promessa, parei e ele desceu. Respirei aliviado e fiz a primeira coisa que eu faço quando acontece algo que me deixa nervoso: ligo pra alguém e peço pra pessoa conversar comigo até chegar em casa.
A questão era: onde estava o meu celular? O filho da puta havia levado, e o medo que eu estava sentindo dele se foi, guinei o carro, dei um cavalo de pau, parei perto dele e disse "me dê meu celular agora se não quiser ver se eu tenho coragem de atropelá-lo". Minha mente raciocina muito rápido em momentos de tensão, eu já sabia que se ele tivesse uma arma teria usado. ele começou a correr na rua e eu o perseguindo, não dando margem à fuga. Era meia noite de uma sexta-feira eu um bairro não muito movimentado, eu não tinha medo nenhum de entrar em uma contramão, pois não havia nenhuma grande avenida que fosse movimentada naquele horário.
Aqui em minha cidade, normalmente as pessoas que moram em casa se cotizam e pagam vigias que ficam de bicicleta, soando um apito, entre as ruas. Quando eu vi um gritei que o cara era um ladrão. O vigia começou a apitar e apareceram mais três, pegaram o carinha e devolveram meu celular.
Bem, não vou hoje ao encontro. Vou escutar meu anjo da guarda.

domingo, agosto 13, 2006

Não sou morcego


Eu não possuo o famoso radar que alguns gays adoram dizer que possuem melhor que os morcegos. Pelo menos eu não acho que possuo. Já aconteceu (diversas vezes, aliás) eu olhar para um garoto e dizer comigo mesmo "esse curte" (como o caso do rapaz da livraria), mas eu vivo tão iemrso na minha vergonha de me expor que não me arrisco a comprovar. Meu maior receio é das pessoas também estarem receiosas de se expor e eu acabar me expondo pra nada.
Ou pior, me expor pra um cara e ele alardear à todos o que ocorreu. Um amigo meu diz uma coisa que é certa: Se o cara é hétero e você da em cima dele, ele vai declinar, mas fica calado pra não dizer que foi cantado por um viado. Se ele se diz hétero e espalha, é enrustido.
Acho que a gente só sente vontade de "sair do armário" quando se sustenta e está apaixonado. Coisa que ainda não aconteceu comigo. A chance que vou ter de mudar de cidade vai fazer eu levar outra vida, uma só minha, do jeito que eu quiser, sem precisar me preocupar se tem gente de olho ou conhecidos dos meus conhecidos por perto. Eu espero por essa chance, tanto quanto poder testar o meu radar pra saber se a falta de uso não o deixou quebrado.
Não fui na livraria, passei a sexta e sábado sendo escravo da minha mãe dirigindo pra cima e pra baixo. Talvez tenha sido bom, afinal hoje é dia dos pais, com certeza não ia poder ter uma conversa melhor com o ragazzo. Vamos ver se até 4ªfeira ele me liga pra dizer se tem o livro. Se não ligar eu apareço por lá, e juro vou tentar me jogar! :)

quinta-feira, agosto 10, 2006

O Rapaz da Livraria II


Eu fico preocupado em o quanto ele é fofo!!! :)
Pedi pra um amigo colocar um recadinho no orkut dele, já que ele me garantiu que o radar dele funciona perfeitamente bem e apitou bem alto quando viu o profile do rapaz.
A regra máxima era:
1) Nenhum homem pega nos peitos das amigas com aquele sorriso e coloca a foto no orkut.
Realmente, eu tenho que concordar com o rapaz... :)
Pior que ele tava todo empolgado trocando scraps com meu amigo e eu já tava puto, mas eu disse que o cara era meu amigo e deu um chega pra lá nele. O rapaz da livraria é culto, sabe parlar italiano e eu como bom geminiano, fui me amostrar. Encomendei com o pai de uma amiga minha um "Quando a gente se encontra?" em italiano.
Resultado: o fofo quis parlar comigo no msn em italiano e eu não parlo patavina nenhuma! Fui desmascarado, mas acho que ele se divertiu. Afinal, eu tive o trabalho de descobrir como se escrevia uma frase pra chamar a atenção dele... e consegui!! Amanhã vou buscar meu livro sobre as Amazonas (A Última Guerreira). A esperança é que ele pergunte alguma coisa sobre o assunto que mais domino: Mitologia Grega.
Louvada Ártemis, me abençoe rumo à caça! :)
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(Nota ZERO pro Paparazzo, não tem nehum e-mail pra eu pedir o Max Fercondini)

quarta-feira, agosto 09, 2006

Eu quero!


Eu tenho tesão em homem com cara e jeito de homem, mas olhando esse rapaz é impossível não desejá-lo! Que boquinha linda e que corpão parece ter!
Eu quero o Max Fercondini na Paparazzo!
Ah, como quero!

Breno, o rapaz do Centro-Oeste



Como o próprio título informa, dá pra perceber que o Breno não mora na mesma cidade que eu. Nos conhecemos por acaso, na época que eu tinha fotolog. Era fotolog normal, com fotos do dia-a-dia mesmo, sem massagens no ego e raros self-portraits. O meu principalmente, pois era uma forma de homenagear meus amigos, de ter um link com a minha turma. Trocamos msn e passamos a nos falar todos os dias.
Naquele mesmo ano eu estaria de visita à minha cidade natal depois de nove anos e iria conhecê-lo. Ele foi muito amável comigo e o papo fluiu como fluia via Internet, seus cabelos eram loiros, lisos, feições finas e muito simpático. Eu teria que ir embora cedo, mas ele me pediu para ficar mais e que me deixaria na casa de meu tio. Voltamos conversando, entorpecidos pelo álcool. Ao chegar na rua da casa de meu tio, Breno parou no fim da rua para urinar em uma construção. Naquele momento eu desejei transar com ele. Um beijo ou algo a mais. Foi quando o lindo loirinho me despertou a atenção. Não cheguei a ver seu sexo e fiquei olhando pelo vidro da janela ele de costas, urinando, preocupado com algum movimento suspeito na rua. Não nos veríamos mais naquelas férias.
Continuei meu contato quase diário com Breno, me alegrava sempre quando o via online, era uma certeza de que teria um papo legal, trocaríamos confidências, apoio e risadas. Não tenho como precisar a partir de quando Breno começou a me chamar de irmãozão, e eu em troca, passei a chamá-lo de irmãozinho. Normalmente não nos falávamos muito nos finais de semana, pois eu sempre gostei de sair na sexta-feira e domingo, e no sábado era o dia que ele saia com sua namorada. Outra coisa que não sei precisar é a partir de quando Breno começou com algumas brincadeiras de duplo sentido. "Vem me visitar, você dorme aqui comigo, mas eu fico por cima", ou "você só me quer pro sexo", ou ainda mais explícito "vem dormir comigo que a gente dorme nú, só não sei se vamos dormir".
Não sei até onde se pode determinar que isso é uma brincadeira "normal" entre dois machos. Pelo menos no nordeste aqui não é. Até tem, mas nunca é feito de forma carinhosa, e sim na piada, colocando o outro como ser inferior. Mas sei que eu gostava daquilo, do meu "irmãozinho", de como ele presente em minha vida de forma única.
Esse ano voltei novamente à minha terra natal por poucos dias, e claro quis encontrá-lo. O papo fluiu como sempre e a "irmandade" era maior. Dediquei a sair um dia com ele e seus amigos, e nessa saída tomamos um porre. Todos nós. Inclusive depois de vodca, cerveja e whisky alguns dos meninos começou a preparar um naguile com uma porra de maçã. Eu nunca gostei de cigarro e nem de fumaça, quanto mais incenso! Normalmente me dá tontura e mal estar esse cheiro adocicado. Ainda mais de porre, o que fazia revirar meu estômago. Para sair um pouco da cozinha onde estávamos, sujei a mão propositalmente e fui à área de serviço com o pretexto de lavar e fugir da fumaça. Breno estava no banheiro e quando saiu me viu lavando as mãos, ele se aproximou, segurou no meu quadril e massagenado minha bunda com seus polegares disse "ah, amiguinho!!". Respondi com um oi em tom malicioso, mas ele continuou a exclamar a mesma frase e massagear minha bunda com seus polegares. Empinei um pouco a bunda e quando ia virar para fitá-lo um dos meninos abre a porta. O momento morreu ali, acho que as vezes o universo não conspira ao meu favor. :P
Passei poucos dias, o vi uma vez mais, mas a namorada o quis acompanhar. Ele, inclusive, demonstrava-se desgostoso com a presença dela em dizer que "a chata insistiu em vir, queria fazer um programa just the boys, mas ela veio". Ele é um dos poucos caras em que eu teria vontade de conversar, dizer o que sinto, da atração por ele, mas a distância me faz ser prudente. Não acho que deva conversar isso por msn, então espero a próxima oportunidade, mas apesar de tudo sei que somos amigos.

terça-feira, agosto 08, 2006

André e Gilberto


Pra poder definir mais a minha linha de pensamento, o meu comportamento e até mesmo para eu me entender um pouco mais, tenho que falar desses dois: André e Gilberto. Os dois eu conheci no mirc e transei com os dois, em separado. Até hoje eu tenho um ressentimento por ter sido meio que sacana com o Gilberto, embora minhas ações tenham explicações.

Eu ainda era muito inseguro, tinha 23 anos e não havia transado ainda. Aquilo me dava um nervoso, uma angústia, que eu nem sei o que aconteceria, tinha medo de tomar um porre (coisa bem frequente na época) e acabar "me revelando" quando o estado ébrio prevalecesse. Achava que qualquer homem era capaz de querer um boquete, e a única coisa que me prendia era realmente o medo de me expor.

Conheci o Gilberto no mirc, ele não é bonito, muito magrinho pro meu gosto, com feições duras, porém muito simpático. Quando me viu a primeira vez ficou louco, pegava na minha bunda direto e chegava até a salivar. Quando vi o tamanho do pau dele me assustei. Eram grossos 23 cm e bem torto. Eu relutava em ir a motel e relutava muito mais transar em um carro com um caralho daquele porte. Em nossos primeiros encontros de sarração tinham duas coisas que me incomodavam: Gilberto adorava fazer voz de neném (coisa que abomino até com namoradas) e ele não conseguia chegar ao clímax no oral. Para mim aquilo era frustrante.

Tínhamos encontros quase semanais, e eu sabia o quanto ele estava a fim de me levar pra um quarto e me comer. Eu também estava a fim, queria sair da "virgindade" o mais rápido possível, mas não tínhamos local e o jeito dele me inibia um pouco. Nesse meio tempo conheci o André, também no mirc, e relutei em encontrá-lo, já que a primeira vez que dei meu celular ele foi um pouco... entusiasta demais. Ele tinha a voz um pouco afetada e aquilo também me broxava.

Um dia, véspera de micareta, eu decidi que iria transar de qualquer jeito. Sempre em meus encontros com o Gilberto eu pedia paciência e prometia que meu "cabaço" seria dele. Liguei pra ele, mas não me atendeu. Liguei pro André, falei que estava a fim, mas teria que ser rápido senão eu desistia. Em 20 minutos ele já estava pronto e eu passava de carro para buscá-lo. Fomos a um motel próximo, para mim qualquer pessoa na rua estaria reparando no palio vermelho com dois homens dentro e a atendente do motel estaria anotando a placa pra ligar pra minha casa. É uma sensação de perseguição que creio todo mundo ter em suas primeiras idas.

André foi carinhoso, paciente, tinha um corpo bem legal e era bonitinho. Estava preocupado em fazer com que eu me sentisse bem, me alisava, beijava, cheirava e mandava eu ficar em uma posição assim outra assado e ia me guiando com suas mãos. A transa ocorreu de forma natural, senti um pouco de dores no começo, mas fui relaxando. No final ele me beijou e perguntou se eu não tinha interesse de namorá-lo. Dei um sonoro não e expliquei que naquele momento era complicado pra mim. Fomos ao banheiro tomar banho, ele me ensaboou, bateu uma punheta em mim (embora eu relutasse dele tocar meu pau) e ali debaixo do chuveiro fizemos uma sarração legal. Para mim, até hoje, aquela sarração foi melhor que qualquer transa que tenha tido.

Quando o deixei em casa vi em meu celular três chamadas não atendidas do Gilberto. Não sei porque fiquei com um sentimento ruim, de que eu não tive respeito em honrar minha promessa de que seria com ele minha primeira vez, já que tínhamos encontros freqüentes e ele sempre trabalhando minha cabeça para que eu criasse coragem. No domingo o André me ligou, perguntou se eu poderia transar com ele novamente, já que seria uma despedida, ele iria na terça-feira pros EUA. Me arrependo até hoje de não ter ido, queria ter tido duas experiências bacanas ao invés de uma. Ali seria o penúltimo contato que eu teria com ele na minha vida.

Se passaram mais de seis meses sem falar com o Gilberto, até que meus pais viajaram e fiquei só em casa. Chamei Gilberto pra sair, o busquei e trouxe pra casa. Desde o primeiro momento em que o vi na minha casa me arrependi profundamente. Ele não me deixou chupá-lo, disse que não curtia e usava uma horrenda cuequinha de time de futebol (tira tesão total), e ainda se vangloriava dela. Gilberto era mais velho que eu dois anos e se orgulhava em dizer que transava com meninos de 14. Sei que parece muito pudico da minha parte, mas eu vi fotos dos meninos que ele transava e me abominava a idéia de saber que ele transava com crianças. Nenhum, nem de longe, parecia os neo-pitbullzinhos que comentei em um post recente.

Ele me colocou de quatro em minha cama e passou a cuspir em meu cu para umidecê-lo. "Acho que não vai rolar, Gilberto". Eu queria desistir e estava disposto a isso quando virei e o vi implorando para eu ter paciência, que ele ia fazer com jeitinho. Continuei de quatro e aguardei. Não sei quanto tempo durou até ele conseguir enfiar a cabeça do pau, mas senti dores alucinantes daquilo em rasgando. Até hoje não sei como a camisinha não rasgou. Eu implorava que ele parasse com aquele suplício, mas Gilberto não me dava ouvidos, fazendo com sua irritante vozinha de neném "se acalme garotinho, o titio tá cuidando de você". Eu me senti muito mal. Quando terminou fui ao banheiro e minava muito sangue, ele deveria ter literalmente me rasgado. Tomei banho, chorei, vomitei. Passou pela minha cabeça o que meu pai diria, que eu era uma vergonha, que estava decepcionado. Naquele momento não passou pela minha cabeça meu pai desaprovar eu ter transado com um homem, mas sim ter me entregue para alguém que me tratou como Gilberto fez.

Quando cheguei no meu quarto ele estava nú ainda, deitado na minha cama e pediu para eu me deitar ao seu lado. Ainda o fiz, mas não agüentei que ele me alisasse. Gilberto ainda tentou enfiar o dedo na minha bunda, "Saiu sangue Gilberto. Dá um tempo!". Nisso ele me abraçou e falou pra gente dormir. Na mesma hora me levantei, vesti minha roupa e disse "não vai rolar você dormir aqui, quero ficar sozinho". Acho que fui muito sacana, ele me disse que não tinha aonde dormir pois havia avisado que não ia dormir em casa. Não me importei, o coloquei no carro e o deixei na parada de ônibus.

Voltei pra casa sozinho, em pânico, mas tive uma noite relativamente tranqüila. Acordei me sentido o ser mais abjeto do mundo. Me perguntava o porque ter transado com aquele cara. Mal sabia eu que ainda transaria com ele muitas outras vezes e que continuaria me sentindo sujo, e só tinha feito devido a carência.

Transei muitas vezes com Gilberto, mas sempre em tempos espassados. A carência batia e eu sabia que ele iria a hora que eu chamasse. Me arrependo de todas elas, sem exceção. Mas consegui dar um fim. Gilberto nunca se preocupou em que eu tivesse prazer. Nunca quis me chupar, nem bater uma punheta em mim. Nunca deixou eu enfiar o dedo na sua bunda e nem gozar em cima dele. Depois que transávamos eu batia uma punheta solitária olhando pro espelho no teto enquanto ele ficava deitado ao lado ou estava no banho.

Apaguei seu nome da minha agenda, bloqueei seu msn e deletei para nunca mais correr tentação de novo. Quero alguém que me queira, mas que se preocupe em que eu também quero sentir prazer.

O Rapaz da livraria


Eu sempre gostei de livros e revistas. Desde a forma como abrem, do cherio do papel e de como ficam lindos empilhados em instantes. A magia que me proporcionam em me apresentar um mundo novo, que me faça fugir do real, me agrada também. Posso esquecer por uns dias quem sou e fantasiar com um mundo novo. Ou velho, já que dentre minhas preferências são contos medievais, da era Arturiana, lendas e mitos gregos e tudo o mais que lembre o velho mundo.
Gosto muito de passar um tempo dentro de livrarias, de folhear livros, de ler orelhas. Mas como bom geminiano sou imediatista e se tiver procurando por algo, com certeza não vou ficar eu mesmo olhando. Então foi que esse rapaz me parou, eu disse o que procurava e ele me indicou. Fiquei encantado. Sempre que voltava à livraria, queria ser atendido por ele.
Foi quando eu resolvi fazer contato puxando mais pro lado pessoal e perguntei aonde ele cortava o cabelo (tá certo, foi ridículo), disse que estava deixando o cabelo crescer e era mais ou menos aquele tipo de corte que queria pro meu. Ele riu e disse que cortava em uma cidade vizinha.
Voltei outras vezes na loja e ele sempre passou a me abordar com um "tudo bem rapaz, já foi cortar o cabelo?". Passei a ter aquilo como um tipo de contato e o pesquisei no orkut, mostrei a um amigo meu que é gay que prontamente disse " ele curte, com certeza".
Fui a livraria mais uma vez determinado a pedir seu telefone, mas devido a algum problema de logística nosso papo foi encerrado para ele resolver um problema no sistema. Agora tenho que pelo menos comprar um livro pra poder icentivar o rapaz me dar o telefone dele. E assim, quem sabe, começar a me relacionar com homens buscando um namoro. É difícil me definir como gay ou bissexual, se nunca tive essa experiência de querer dividir a vida com alguém do memso sexo. E ele é so cute! :)

segunda-feira, agosto 07, 2006

Sobre Heróis


Nem só de cowboys e surfistas vive o tesão do homem. :)
Embora eu não resista a um chapéu de vaqueiro e um corpo molhado com água do mar, tenho que lembrar que muitas das minhas primeiras punehtas era ao ver o torso nú dos super-heróis de revistas em quadrinhos.
É verdade. E se tinha uma variedade incrível de escolhas. Era o peito cabeludo de um herói, o tórax avantajado do Thor, a bunda do Robin, só nunca tive muito tesão no Super-Homem (que é igual a mim, um cara com cara de bom marido). E hoje, os desenhistas parecem ter sacado que o público gay compra gibi e tem feito grandes volumes nas calças, bundas maestralmente deliciosas. Uniformes tão colantes que até eu coro de vergonha!
Vez ou outra eu ainda "homenageio" o Colossus dos X-MEN, Thor e alguns dos deuses gregos das histórias da Mulher-Maravilha.
Isso mesmo, sinto tesão com homens de papel. E nem acho que isso é ruim, uma doença ou que o período de seca tá grande. Eu acho que tesão tá todo na cabeça! É claro que não imagino o Colossus de papel me metendo, mas também não fico associando com um cara real (como o Daniel Cudmore que fez o Colossus no filme. Pra ele eu bato uma separado :P), eu personifico. É assim e pronto, a aura que me encanta, que me dá tesão.
Eu não sou nenhum cara pervertido (pelo menos eu acho) e também nenhum exemplo de Brad Pitt pra conseguir parceiros facilmente. Pior ainda que sou tímido, nunca tomo a iniciativa (só quando bebo), não frequentos ambientes gays e GLS (meu problema com purpurina) e nem tenho uma agenda com nomes ativos de ficas e ficantes. Tão pouco fico caçando gente na net, pois geralmente só tem mentiroso ou então gente de ego inflado, mas ainda se encontra caras bacanas.
Então às vezes, somente às vezes, eu "transo" com meus homens de papel. Olha a imagem e diz se o Colossus desenhado pelo John Cassaday não é um tesão?

Jeito de moleque


Eu acho que o que mais me angustia é a necessidade de ter um filho. Desde cedo eu caí em mim que a minha grande vocação era ser pai. Sempre fui muito paizão dos meus amigos, dos meus primos pequenos, e tem sido assim com os filhos dos meus amigos. Eu sou o tio legal, o mais aguardado, o que brinca, o que conversa e o que ensina coisas que deixariam os pais de cabelo em pé (afinal, tem coisa mais legal que estragar os filhos dos outros?).
Todo cara com que já saí / chupei /tansei sempre diz a mesma coisa: eu não tenho cara de viado. Não sou afetado, mas também não tenho cara nem jeito de machão. Todos (que se dá pra ter uma conversa pós coito)são unânimes em dizer que eu pareço um menino com meu jeito risonho e cara de danado. Qeu eua cho que isso quer dizer que tenho cara de marido e não de amante :P
Eu tenho levado como um elogio :)
Não tô dizendo que mesmo que eu encontre um cara bacana (como meu amiguinho médico) no lugar de uma mulher extraordinária eu não possa ser pai, mas sei lá, eu queria que as coisas fossem naturais (acho que eu me auto-preconceito).
Será que para não complicar eu devesse ter nascido duzentos anos no futuro?
Meu amigo psicólogo me falou uma pá de anos atrás (coloque uns 10 anos, pra ser mais exato) que tinha pena de como ia ficar a cabeça dessa sociedade machista nordestina da província onde moro. O que para nós, já estava sendo considerado "normal", embora abafado quanto as escolhas e experiências sexuais, essa geração mais nova tá chutando o balde. É comum ver em shows e até mesmo em shoppings meninas (geralmente são elas) se beijando. Meninos andando lado a lado e sempre abraçados, mas sem aquele porpurinado que me irrita do meio gay.
Aliás, eles são o que? Gays? Bi? Emos (taí uma coisa ridícula, essa alcunha)? Ou eles são apenas pessoas que vivem o que sente (naquele sentido "Grego" que adoro).
Eu quero ver como vai ser a geração de nossos filhos (porque sim, eu vou tê-los. Nasci pra ser paizão). Eu tenho medo é pq parece que cada geração inventa algo pra chocar, daqui a 10 anos, o que será que poderá me chocar?

Agosto mês do desgosto


O nome do tôpico foi só pra rimar mesmo. Eu fico na verdade é pensando em quantas vezes eu saí com o Gilberto (depois tenho que fazer um post exclusivo pra ele) e fiquei me sentindo sujo, imundo.
Normalmente acontece isso quando saio com carinhas da net, depois da transa eu fico com nojo de mim. É um sentimento fodaço, sabe? A gente fica se sentindo pequeno perante o mundo, incapaz de ligar o foda-se pra ser feliz. Eu não sei se minha cabeça é muito complicada ou se as pessoas que conheço é que não transparecem esse sentimento. Quantas amigas minhas eu sei que já transaram com carinhas que elas abominam e nunca falaram que tiveram nojo delas próprias? Eu fico achando que é pq eu não assumo a minha bissexualidade e por isso tenho nojo de mim mesmo. Mas depois acho que nem é, pois eu costumo ver o mundo de uma forma mais "grega" (eles sim sabiam ser felizes com seus vários deuses, mulheres de Atenas e homens de Esparta), onde eu prego o amor pelo outro e não essa convenção de masculino feminino. Acho que a gente não tivesse essa hipocrisia que a igreja católica nos condenou (desculpem os fervorosos) as pessoas se apaixonariam por pessoas.
Esse mês eu estou extremamente desgostoso de mim. Já comecei dieta nova, vou caminhar e lá pro final do mês entrar para uma academia. Cuidar um pouco desse invólucro que guarda esse coração grande que tenho (fora a modéstia mesmo, pq eu sei que sou uma pessoa boa).
As vezes tenho vontade de me assumir pros amigos mais próximos, frequentar boates gays, mas esse mundinho arcoirizado me incomoda. Eu odeio rótulos, de qualquer espécie. E não ia gostar de levantar bandeira nenhuma pra isso. As pessoas são e não estão. É foda a gente ver a galera se erotizando e generalizando que todo gay é afetado e sai vestido de casa como borboletas esvoaçantes ou como se saísse do clip do Village People. Por isso que não vou à parada e nem assisto pela TV.
Uma intuição que aprendi, sempre que vou sair com um carinha da net é bater uma punheta depois de ver a foto dele. Se me dá um sentimento ruim, não vou. Se não dá, eu marco. Eu acho que as pessoas tem que dar mais vazão ao sexto sentido delas, aposto que muita gente se meteria menos em roubada. Não tô dizendo que o melhor jeito de alcançar isso é gozando, mas devia ser pq acho que é assim que a gente entra num estágio de alfa, não é mesmo? Mas cad aum encontra seu jeito de distinguir as coisas.
O que eu queria mesmo, hoje, não era nem estar com a ex, embora fosse muito bom. Mas estar coma quele meu amiguinho médico. Nem queria transar, mas queria ficar aninhado nos braços dele, pq acho que ele deve ter o melhor colo do mundo.

domingo, agosto 06, 2006

Casamento


A ex bateu em minha porta. Claro que é figurativamente falando, pois estamos alguns mil km de distância um do outro. Mas ela reapareceu na minha vida com aquele sorriso lindo, aqueles cabelos cheirosos e aquele moleque safado do filho dela que adoro como se fosse meu.
É nesses momentos que eu fico me perguntando se eu vou conseguir segurar um casamento. Se for com ela eu vou estar com uma das três mulheres em que fui apaixonado em minha vida inteira. Ela não merce ter um marido que tenha um segredo, mas eu também não mereço reprimir meus desejos.
Eu gosto de estar com mulheres, muito. O universo feminino me encanta (tirando os joguinhos de conquista, isso me irrita em todos os universos, seja no masculino ou feminino), mas eu tenho uma tara por macho que não sei explicar.
Eu gosto de chupar um cacete, eu gosto de me sentir currado, segurado com força por um macho. Mas gosto do toque delicado das unhas em minhas costas, do ronronar que ela faz, do jeitinho que me beija com carinho.
E quero ter um filho e ensinar como se deve agir pra tornar um mundo melhor e, claro, ajudar a criar o filho dela que é um moleque pra lá de fantástico.
Essa hipocrisia do mundo é uma fodeção. Dá pra voltar no tempo e começar tudo de novo?

Estupro


As pessoas acham meio foda tocar nesse assunto, mas como eu ando exorcizando meus demônios pessoais e aprendendo muito com isso, é necessário dizer: uma das minhas fantasias era ser estuprado.
Nós não devíamos ter pudores para falar de nossos desejos, principalmente pq desejos não são necessariamente realizados. Por isso o nome dado é fantasias sexuais, pois podemos criar um ambiente controlado e realizá-lo.
Esporrava muito quando punhetava imaginando sendo parado por três ou quatro caras (sim, nunca o cara tava sozinho. Sou grande, dava pra me soltar :P), com aparência de pedreiros/ porteiros/ mecânicos/ marginais... mas com rostos e corpos de causar inveja à modelos de cuecas. :)
O fato é que eu sempre me excito em ser pegue de jeito, posto de quatro, no ato. De quando chupo ser forçado a colocar o cacete até a garganta, e de quando o cara goza... ah, de quando goza ele tem que segurar minha cabeça me forçando a engolir tudo. Isso eu adoro!
Transei poucas vezes, e só tive três parceiros fullgazes. Mas eu nunca resisti a uma sarração em uma construção, no carro ou nas escadarias de prédio. Não curtia o cara que não me pegasse de jeito, não ficasse me impedindo de alisá-lo e que (pasmem) quisesse beijar.
Acho que ser estuprado é no íntimo o desejo de todo cara que ainda está trancado no armário. É fazer algo contra a sua vontade, embora agrade. E também o sonho de todo passivo, em ser currado em uma mesa ou canto de parede. Sei que parece meio "sujo" eu falando assim, mas não dá para usar outros termos. Não quero puritanismo em minha escrita. De hipocrisia já basta a vida. (passe o adoçante pra eu tomar meu café com bolo :P)
Por isso eu fico pensando, quando será que meu Caçador de mim irá me currar num estábulo vazio ou no banheiro? No melhor estilo Brokeback Mountain, claro. Aquela transa na barraca, foi demais!
Pelo menos tenho um 5 x 1 pra me consolar. :P

Pq revelar só agora?


Dia desses estava papeando no msn com um amigo de longas datas. Passamos anos sem nos falar por um motivo tão ridículo que nem vou comentar, mas digo logo que foi ele que quis assim. Maravilha que existe o orkut e a gente pode retomar o contato.

Éramos muito amigos. Eu, ele e o irmão do "Caçador de mim" que citei logo em un dos primeiros posts. O carinha é daqueles de risos fáceis, gente boa, gostosinho. Aliás, bem gostosinho. Na época do colégio eu já havia até homenageado ele algumas vezes no banheiro :P

Eu sempre desconfiei que ele era gay, mas ele não fazia aquele tipo machão que eu gostava, então nem dei bola. Mas vai que um dia desse ele resolve se assumir pra mim, saímos juntos: Eu, ele e o namorado dele (aliás, um tesudo). E vocês sabem, eu aqui trancado no meu armário. Escuro, sozinho e cada dia mais apertado.
Continuamos os nossos bate-papos via msn, telefone, e blá blá blá bló bló bló como se voltássemos a ser dois adolescentes. Eis que ele chega bêbado (todo bebum adora o msn) e começa a conversar comigo. Eu, carente como tava e cheio de drama disse que ele não gostava mais de mim porque não tinha nunca mais combinado de sair. Juro que fiz na inocência, pois como já havia dito, ele não é necessariamente o meu tipo. Não dispensava, mas ele tinha que ficar calado :P
Essa é a hora que eu devia ter ficado calado (ou não, pode ter sido providencial). Ele revelou que sempre se sentiu atraído pelo meu biotipo e que eu corri alguns riscos nas vezes que dormi na casa dele. Inclusive ele me afirmou que já havia me homenageado váááárias vezes.
Que honra! :)
E pra terminar ele diz que ainda vai dar um beijo na minha boca. Dessa parte eu gostei. Fiquei com vontade de dizer "vem pra cá que te dou uma chupada em troca", mas vocês sabem, fiquei calado.
É rezar pra esse dia do beijo na boca chegar logo, pra poder eu dar o troco. Tomara que ele tenha o pau grande, pq a bunda é coisa de louco!

quinta-feira, agosto 03, 2006

As primeiras vezes


Quando tinha 10 anos um cara esfregou o pau na minha bunda. Me levou pra dentro da casinha da lixeira no predio, tirou a roupa dele, me deixou so de cueca e me pediu pra sentar em seu colo. Disse que era uma brincadeira legal. Arthur tinha 14 anos, e foi legal mesmo. Eu gostei daquela sensação de ser abraçado por trás, da respiração ofegante no meu pescoço e das palavras sussuradas em meu ouvido.

Os anos passaram e quando tinha quase 13 anos eu gostava da brincadeira de pegar na bunda dos outros rapazes. Quando fazia isso e o menino ficava puto eu pdia desculpa e mandava ele pegar na minha pra ficarmos "quites". Foi assim que conheci o Igor, e ficávamos de sarro, um se esfregando no outro todos os dias nas escadarias do prédio. Até ensaiávamos uns beijos, mas eu não gostava de beijá-lo e achava o cheiro do sexo dele não muito agradavel.

Parti pra outro, o Guto. Ele era mais velho do que eu e o Igor, tinha 16 anos, quase 17. O corpo todo formado, um cacete enorme e quando peguei na bunda dele, sua reação foi ficar com tanta raiva que pensei que ia me bater. "Pode pegar na minha e ficamos 'quites', ok? ", mas ele não quis, mandou que eu pegasse no pau dele. O cheiro do seu membro era delicioso, e era grande também. Tinha a cabeça rosada e eu fiquei pasmo com o tamanho dele. Hoje em dia nem sei quanto media, mas pra mim, na época, era enorme. Peguei no pau dele, ele guardou de volta no short e mandou eu ir embora, mas prometeu que não ia contar pra ninguém.

Dias depois a galera toda brincando de esconde-esconde na quadra, o Guto foi se esconder no mesmo lugar que eu e começou a pegar na minha bunda. Eu deixei, gostava daquilo. Ele mandou irmos para as escadas e me ensinou a punhetá-lo, já que eu nunca tinha feito isso na vida. Eu adorava ouvir os gemidos dele e me espantei quanto o pau dele gozou. Quando perguntei "o que era isso" ele me punhetou de volta. Foi a sensação mais maravilhosa da minha vida, a primeira punheta. As vezes era engraçado, pois eu pedia para ver seu pau mole e ele se recusava. Várias vezes me chamou pra algum canto dizendo que o pau tava mole e quando eu ia olhar tava durasso! Teve uma vez que realmente estava mole e quando o segurei na minha mão, ele cresceu para aquele tamanho fabuloso, e eu achei aquilo o máximo! :D

Como o Guto era mais velho a coisa ia esquentando. Ele percebeu que eu não queria mais "fugir" no meio da brincadeira, pois as pessoas depois me perguntavam aonde me meti e eu inventava dores de estômago e de cabeça. Ele passou a combinar comigo horários e ameaçava de que se eu não fosse iria contar pra todo mundo. Eu entrava em pânico mas, claro, dava um jeito.

A primeira vez ele me mandou ir pra casa dele, fui morrendo de medo, afinal ele tinha mais três irmãos e os pais dele eram amigos dos meus pais. Não havia ninguém em casa, assim que cheguei ele tirou o short e mandou eu tirar a roupa também. Fiz tudo como ele pediu (talvez por isso eu goste de receber ordens na cama), ele se deitou em umas almofadas na sala e mandou eu chupá-lo. Eu fiquei olhando pra ele, não tinha a mínima idéia de como fazer e nunca tinha ouvido a palavra boquete na vida. "Coloca meu pau dentro da tua boca, ai tu suga como se fosse um pirulito ou um picolé. Cuidado pra não morder", ele disse. Fui chupando, chupando... era muito bom sentir aquele cacete grande e grosso pulsando na minha boca, os gemidos dele eram mais altos, e ele segurava minha cabeça fazendo carinho no meu cabelo como nunca tinha feito. Rapidamente ele gozou, aquele gosto de porra quente percorrendo minha garganta me assustou. Ele segurava forte minha cabeça pra ter a certeza de que eu engoliria a porra, eu me levantei rápido e corri pro banheiro para cuspi-la. Apesar de "ter desperdiçado" boa parte, confesso que gostei do sabor, coisa que me agrada até hoje.

Guto foi ao banheiro e perguntava como eu estava me sentindo. Disse que era normal e que não fazia mal. Estávamos pelados e senti seu pau "babado" e ainda duro tocar na minha bunda enquanto eu ainda lavava a boca. "Vem pro meu quarto", ele disse. Ele sentou na cama e mandou eu sentar no colo dele, e assim o fiz. "Assim não, deixa eu mirar direito", senti o pau dele forçando a portinha do meu cu, e doeu muito, pedi pra ele parar. Guto pedia para eu me acalmar, ficar tranquilo e me colocou de quatro na cama, e tentou forçar em outra posição, foi quando comecei a choramingar e implorar pra ele não fazer isso. Ele não fez ( que pena!), mas acho que foi até bom, creio que seria a primeira vez dele comendo alguém, pois não tomou o cuidado de passar nem um cuspe pra "escorregar" melhor. Esperamos mais um pouco, ele ficou enfiando o dedo mindinho na minha bunda e depois pediu para chupá-lo de novo. No começo rejeitei, dizia que queria ir embora, mas ele ameaçou contar pra todo mundo e o fiz. Com aquele jeito meio rude ele pediu para eu deixar que ele gozasse na minha cara, como estávamos em casa eu podia limpar depois. Ele avisou na hora de gozar e tirei a boca. Sua porra encheu meu rosto e ele ficou batendo com seu pau em minhas bochechas. Quando fui lavar o rosto ele ficou atras de mim com o pau encostando em minha bunda.

Vários meses se passaram e eu fazia cada vez mais boquetes nele. Nunca mais ele tentou me comer, e eu nem me importava com isso. Igor começou a ter ciúmes e passei a ficar com os dois juntos: punheta no Igor, boquete no Guto. O engraçado é que aprendi a palavra "boquete com o Igor, que pediu um e eu disse que não sabia o que era. "É o que você fez no Guto". Mesmo assim o Igor vez ou outra reclama que queria ser chupado também, mas eu sempre dava um jeito de escapar, o cheiro do pau dele não me agradava.

Antes de fazer 14 me mudei para o Nordeste. Fui rever o Igor ano passado, estava namorando com uma menina e não tocou no assunto. Eu que toquei e ele disse "tanta coisa que fazemos em nossas primeiras descobertas" e o assunto morreu.

Também revi o Guto ano passado, está casado, tem um filho e também mora no nordeste e vez ou outra aparece em meu estado. Nos encontramos, mas nem eu e nem ele tocamos no assunto. Fiquei meio cabreiro por ele estar com os alunos dele de jiu-jitsu, não tive brecha, mas as vezes por msn pergunto quando ele vem, que tenho vontade de relembrar os velhos tempos. "Quando for, com certeza te ligo". Com sorte, eu consigo tomar aquela porra de novo e ele comer meu rabinho, como deveria ter sido o primeiro.

Se é que ele entende o que quero dizer com velhos tempos. Aliás, pela sunga deu pra perceber que sua "mala" ainda é fenomenalmente grande.