quarta-feira, agosto 22, 2012

minha garota

Quem me acompanha já tem algum tempo sabe que sou bissexual e sempre digo que me apaixono por pessoas. Embora esse blog tenha tratado sempre da minha "fase"em que curto mais caras, eu também curto garotas e sim, embora peitos e bundas me dêem tesão, o que me atrai e quem elas/eles são.

Minha garota (vou chamá-la assim) era uma amiga que tinha fora da minha turma, conversávamos muito, horas a fio até, relatávamos nossas frustrações, anseios e trocávamos pequenas confidências. Ela gosta de Bossa Nova, seriados e filmes de arte e eu gostava muito de conversar com ela sobre esses assuntos. Saíamos pouco, mas foi só ela conhecer meus amigos que nossas saídas passaram a ser mais frequentes, ela gostava de todos, e todos gostavam dela.

Com o tempo o pessoal começou a dizer que Minha Garota gostava de mim, e eu não acreditava. Ela era sempre muito carinhosa comigo, preocupada, dengosa e eu, confesso, fingia que não via para melhor passar. Eu sempre tive medo em conciliar minha bissexualidade, de ficar com um ou com outra ao mesmo tempo, de "não funcionar" na hora H e uma série de medos bobos.

Então um dia, com minha turma, Minha Garota foi nos encontrar em um barzinho e já chegou "alta". E disse, em tom de desabafo o quanto eu era uma fraude, pois eu fazia as pessoas se apaixonarem por mim e fingia que não percebia. Mesmo em tom de brincadeira, soltou muitas verdades para os meus amigos, que riam e nas costas balbuciavam pra mim ao longe "eu te disse". Na hora de ir embora, um amigo meu que estava de carona comigo disse que levava o carro dela até em casa, pra ela não dirigir, ela pulou no meu carro e fomos conversando. Eu brincava e dizia que era uma fraude, ela ria fazendo chacota de mim mesmo. Parei o carro em frente seu condomínio, nos olhamos e senti uma vontade louca de beijá-la. Nos beijamos por mais de cinco minutos, eu cheirava seu pescoço, mordiscava sua orelha, beijava seu colo. Minhas mãos correram por baixo de sua blusa até segurar em seus seios pequenos, mas firmes. Nessa hora meu amigo buzinou. Eu olhei pra ela, que sorria, e disse "melhor continuarmos outra hora". Ela consentiu e desceu do carro, deixei meu amigo em casa que perguntou várias vezes se eu tinha agarrado Minha Garota, e eu, lorde como sempre fui, me limitava a rir e dizer que ele estava muito curioso.

No outro dia eu estava me arrumando para o trabalho, pensando em como ligar e no que falar quando ela ligou. "Oi", respondi "cheio de desenvoltura", e ri. Ela riu e perguntou como eu estava, respondi que estava pensando nela e se ela dormiu bem. Minha Garota disse que sim, mas estava com um pouco de dor de cabeça. Nesse momento meu celular do trabalho tocou e era uma ligação internacional, minha chefe estava de férias e eu estava, pela primeira vez, ocupando seu lugar. Ela me passou umas missões urgentes para resolver que me ocuparam o dia todo e eu não liguei de volta pra Minha Garota. Mandei uma SMS fuleira tarde da noite pra falar do meu dia e que ligava no outro dia. Não liguei. Pior, nem mandei SMS. Trabalhei todo o fim de semana e na segunda feira encontro com uma amiga em comum, que sempre disse que a Minha Garota era a fim de mim e aproveitei pra contar que estava doido pra falar com ela e minha amiga me joga a bomba "encontrei com ela hoje, está namorando".

Fiquei em choque, mas como minha amiga era mais minha amiga que dela contei o que aconteceu, do beijo no carro, da ligação, de tudo. Minha amiga me contou que o tal namorado era um homem bem mais velho que ela e que ele a cortejava (esse termo é velho igual o cara) há algum tempo. Não liguei pra ela, mas acabei me encontrando com ela em uma madrugada de sábado, cinco da manhã, em um bar fim de noite aqui na cidade. Eu cheguei com dois amigos e ela já estava sentada com o velho dela e dois caras em uma mesa. Ela olhou pra mim e eu fiz sinal pra que ela viesse até minha mesa e ela veio. Pedi pra deixá-la em casa para conversarmos e ela disse que não podia. "Não pode ou não quer", perguntei. "Não posso", ela respondeu. Um dos caras que estava na mesa com ela foi até minha mesa e disse pra ela que o namorado estava chamando. Eu olhei pro cara e disse que eu estava conversando com ela, quando terminássemos, ela ia. O cara deu meia volta e o namorado idoso ficou me observando. Insisti de novo para que ela voltasse comigo, pra me dar a chance de conversar e ela se limitava aos "não posso". Ela se levantou e foi ao banheiro, esperei um tempo e me levantei para ir ao banheiro também.

Quando passei em frente ao banheiro feminino, ela vinha saindo, eu entrei no vão que separa o banheiro do salão, a agarrei e a beijei. Ela me beijou de volta. "Volta comigo, por favor", eu disse. Ela respondeu "não posso" e retornou pra dentro do banheiro. Eu sai do vão e entrei no banheiro masculino. Quando saí o namorado dela estava na porta do banheiro e me perguntou se eu a tinha visto, olhei nos olhos dele e disse "não sei de quem você está falando" (ha ha ha essa foi foda. me senti como Ferris Bueller).

Nos afastamos, deixei de ter uma amiga pra conversar e ver filme de arte, de trocar seriados, de ouvir bossa nova olhando pro mar. De socorrer o outro em momentos de apuros, de tomar cervejinha. Então, eu percebi que eu podia ter sido feliz com ela. E deixei ela viver o romance que não pude dar.

[continua...]

segunda-feira, agosto 20, 2012

O amor que tive e recebi



A parte mais linda dessa música é:

"Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo os meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que o arco-íris
Risca ao levitar"

Meu exemplo de amor foi o que vi com meus pais, que ficaram juntos e se amaram nos 20 anos que ficaram casados, até meu pai falecer. É por isso que eu acredito, sempre, no amor.

domingo, agosto 19, 2012

sonhos líricos e proféticos

Eu tenho alguns sonhos que se realizam, são pequenas janelas do futuro que são mostradas durante o meu sono. Não as tenho todas as noites, mas sei exatamente diferenciá-las dos sonhos líricos, a luz é diferente e, condiz com detalhes a realidade.

Em meus sonhos líricos meu mundo é diferente do real, os lugares são composições das casas, móveis e  pessoas que viveram comigo, tudo misturado. Posso estar na cidade em que moro atualmente, mas o prédio não é o que moro e sim o que morei na cidade onde fui criado. Nos meus sonhos proféticos, tudo é igual a realidade, a posição dos móveis, as roupas, tudo. Se eu sonhar que estou na casa de um amigo, e for la logo quando acordar, encontrarei tudo igual ao sonho. Já sonhei, inclusive, com a casa de um amigo em que nunca tinha entrado e ao entrar era igual ao meu sonho. Muito louco, mas não estou em busca de explicações.

Ontem sai com o Rafa e com um amigo meu, que tinha uma nova proposta de emprego pra ele e queria conversar sobre. Sentamos em um dos meus restaurantes preferidos e bebemos chopp enquanto conversávamos, Rafa acendeu dois ou três cigarros e atendeu algumas ligações do Tropeço que mais tarde foi ao restaurante buscá-lo. Ficou claro, logo que Tropeço chegou, que ele não estava satisfeito em descer do carro, o motivo eu só imagino: sabia que o Rafa estava bebendo e, logicamente, fumando.

Mas quero contar do meu sonho, pois sonhei que ia à casa do Rafa e via, de longe, o Tropeço indo embora (com a mesma roupa que estava no restaurante) e ele parecia bem chateado. Eu me escondia e esperava ele ir embora. Pensava que era um momento ótimo de me encontrar com o Rafa, mas voltei atrás e fui embora. Acordei. Pior, acordei com a sensação de que o Rafa estava chateado comigo e embora tenha vontade de ligar e perguntar se está tudo bem, vou seguir minha atual maturidade e aguardar e observar. Meu instinto diz que algo aconteceu e sim, tem haver com o Tropeço. Vamos aguardar e prometo dizer aqui.

As vezes acho que o Tropeço se faz de santo, embora resida um louco sociopata dentro dele, que ja demonstrou nas crises surtadas de ciúme que já deu com o Rafa. Quando fomos nos despedir ele disse pra mim "Deus lhe abençoe", eu o fitei nos olhos e respondi "Pra você também, que ele lhe abençoe e traga paz". Confesso que detesto esse tipo de coisa, não sou religioso, mas tenho muita fé. Acredito também que as palavras tem poder, mas não consigo levar a sério uma pessoa que em tudo coloca Deus no meio de suas palavras e sempre diz que ORA bastante. Eu não oro, eu rezo. Eu converso com a entidade que nos rege em agradecimento e nunca em pedidos, sempre agradeço por tudo que tenho e que eu continue sendo guiado no caminho do bem.

Meu amigo perguntou como o Rafa podia namorar com aquele cara, pois o achou imaturo, bobo. "Não entendo também", respondi. Então meu amigo, que nada sabe da minha história com o Rafa disse "Eu gosto tanto do Rafa, acho ele um cara tão legal. Mas vendo ele agora com esse namorado dele só me veio a cabeça uma coisa, que esse cara coloca ele pra trás". Eu me surpreendi, pois é o que eu acho e nunca tinha falado isso pro meu amigo.

Tô aqui com o coração apertado.

domingo, agosto 12, 2012

por onde anda?

Embora não pareça, sou um pouco antigo aqui em blogsville (acho que nessa época nem chamava assim) e da minha "tchurma" daquela época só restam o Foxx e o Dellano.

Por onde anda Jovem Aventureiro, OceanMar, Bi do Surf, Bi do Jaleco Branco e Macho Casado Mas Gay?

Eu amava seus blogs, e mais ainda amava conversar com eles. Por onde andam?

segunda-feira, agosto 06, 2012

quer guardar o mundo em mim.

Ontem, domingo, o Rafa veio aqui em casa. Assistimos um filme do lado um do outro, nossas mãos se tocaram e ele entrelaçou os dedos nos meus. Eu escorreguei minha cabeça até deitar no seu colo e ficamos assim, juntinhos assistindo o filme. Eu comecei a alisar seu peito, seus mamilos estavam duros e eu os beijei. Continuei beijando seu peito até chegar na barriga e ele pediu pra eu parar. Eu abri seu cinto e ele pediu para eu parar, disse que se sentia mal por conta do Tropeço. Eu respeitei, mas continuamos abraçados assistindo o filme, ele beijava minha cabeça e acarinhava meus cabelos. Eu roçava meus dedos serelepes pelo seu tórax.

Fomos jantar, levei em um dos restaurantes que mais gosto. Ele pediu para eu indicar um prato e eu disse o meu preferido. Conversamos amenidades e comemos. Fui deixá-lo em casa e ele perguntou se eu ia subir, eu perguntei se ele queria que eu subisse. "Sempre", respondeu. Estacionei e subi para o seu apartamento. Ele foi me mostrando um dos projetos que estava fazendo e eu gentilmente deitei em seu colo, ele afagou meus cabelos e ficamos conversando sobre trabalho. Ficamos abraçadinhos e eu novamente insisti pra rolar alguma coisa, mas veio a recusa com o estado que ele fica por conta do Tropeço. Ficamos abraçados e ele elogiou meus cabelos, os beijava e cheirava. Eu ficava alisando seu peito.

Ele começou a falar do relacionamento dele e eu gentilmente o beijei nos lábios "Eu não quero saber de nada do Tropeço. Não me interessa e nem me importa". Ele riu e ficou me olhando, seus olhos marejaram. "Meu rapaz", eu disse entre afagos. "Não quero ser motivo de tristeza, só de alegria". Ele riu e disse que eu era muito especial pra ele. Eu beijei seu peito, percorri seus pêlos com a lingua até desembocar no umbigo. Nos levantamos, nos abraçamos e eu parti.

Meu coração não se cansa de ter esperança de um dia ser tudo o que quer.




P.S.: Queria agradecer ao querido Foxx, que tão gentilmente cedeu a imagem nova no topo do blog (que ainda não está como eu quero, mas vai ficar).

quinta-feira, agosto 02, 2012

Diogo, o rapaz sem sorriso

Me foi solicitado atender e orientar uma pessoa para fazer um projeto para captação de patrocínio, meu chefe informou que ele iria me procurar e que havia dado meu telefone. Havia passado dias e a tal pessoa não tinha me ligado, eu nem sabia qual era o objeto do evento/produto dele, mas estava na expectativa. Era um sábado pela manhã, eu estava de costas, conversando com uma pessoa no balcão, quando ouvi uma voz grossa próxima a mim "Você é o Dramma?" E antes que eu respondesse que era eu, me virei e sorri. "Sim, sou eu", respondi.

O rapaz tinha 1,80m, aproximadamente, o rosto bonito e um tórax grande. Usava uma camisa justa listrada de branco e preto gola polo. Ele se apresentou e apertamos as mãos, ele sorriu. Ele tinha os dentes um pouco amarelados e um dos dentes da frente bem torto, pensei em como um rapaz tão bonito e novo não havia cuidado ao menos de corrigir o dente. Caminhamos para o lado de fora do prédio e sentamos em um banco no jardim, eram 08h30 e o sol esquentava um pouco minha pele que passa o dia inteiro no ar condicionado, cerrei os olhos contra a claridade e ele começou a me explicar o que precisava. 

Ele queria uma ajuda para elaborar um projeto de patrocínio para um evento da academia em que é sócio. Uma academia pequena, de bairro, mas que tinha nele um apoiador e queria atrair eventos para o seu espaço. Comecei a conversar e explicar os pontos que ele deveria colocar e oferecer de contrapartida para o futuro patrocinador. Ele começou a conversar e depois desandou a falar da sua vida, do seu trabalho fora o negócio da academia, de que havia casado havia três anos mas não era feliz no casamento e que malhar foi a válvula de escape para sua vida e que trouxe além de saúde um belo corpo. Eu devo ter soltado um sorriso ou olhado de outra forma, pois ele levantou a blusa mostrando sua barriga. "Eu era gordinho como você. Você precisa se cuidar". Eu olhei para sua barriga sarada, mas não trincada (e segurei a vontade de deslizar os dedos entre aqueles gomos) e levantei meus olhos encontrando com os deles, de cor levemente amendoadas. "Eu era gordinho igual a você" - ele repetiu - "mas encontrei alguém que me deu um trato". Eu ri e respondi que com incentivo era mais fácil. "Amanhã é domingo, se quiser eu te ligo pra te ajudar". Eu passei meu telefone e nos despedimos.

Sábado a noite era dia de tomar vinho na casa de uns amigos, mas voltei pra casa relativamente cedo e, relativamente ébrio, também. Acordei as 08h com meu telefone tocando. "Oi Dramma, é o Diogo (eu nem lembrava. Diogo, who?), vou correr na praia. Você não quer se encontrar comigo depois para conversarmos e eu te ajudar?" Consenti que sim e fui tomar banho, café, e me encontrar com ele no local combinado. 

Eu devia estar esperando fazia pouco mais de dez minutos sentado em um banco na beira-mar, quando vi aquele grande homem, com peito cabeludo, grandes mamilos, de sunga amarela e óculos escuros chegar próximo a mim. Nos cumprimentamos e ele sentou ao meu lado, todo suado. Combinamos de ir à casa dele, que era próxima e ele logo emendou que a esposa passava o final de semana na casa da mãe, tão ruim estava a situação entre eles. Ele entrou comigo no meu carro e se enxugou com sua camisa, que estava enrolada em sua cintura. Fomos conversando enquanto ele me guiava o caminho, eu estava extremamente empolgado com aquele homem ao meu lado, só desviava o olhar quando ele sorria e eu via seus dentes. Ele conversava animado e me olhava fixamente. 

Estacionei o carro, subimos para seu apartamento e ele sempre conversando sobre alimentação saudável, corrida, etc. Ele foi se encaminhando ao quarto e eu fiquei parado, estático na sala. Ele parou na porta, me olhou e disse "Você não quer esperar aqui no quarto enquanto tomo banho? Podemos continuar conversando". Entrei no quarto e sentei em sua cama sem cerimônia, com a mesma falta de cerimônia ele tirou a sunga na minha frente e entrou no banheiro. Eu olhei para sua bunda, grande e empinada, suas coxas grossas, corri os olhos rapidamente pelo seu membro que estava mole e percorri, ainda com os olhos, a extensão que ligava sua barriga até o tórax, passando por seu queixo, boca e nariz até chegar os olhos. Ele esboçou um sorriso e entrou no banheiro. Eu fiquei ali, teso, sem saber se o acompanhava ou se o esperava.

Ele continuou falando algo que eu nem entendia e as vezes desligava o chuveiro para me ouvir. Eu estava sentado na cama e reparava que não havia nenhuma foto dele e da esposa no quarto, só denunciava uma presença feminina por alguns pares de sapato alto e um soutien pendurado em uma cadeira. De repente Diogo pede para eu pegar uma toalha, eu entro no banheiro e pergunto onde tem. Ele está com o pau duro e o corpo todo molhado, mas não me convida, informa o local que eu devo pegar a toalha. Um estreito corredor entre o quarto e a sala tem um armário, lá encontro toalhas e lençóis, o cheiro de lavanda invade o ambiente assim que abro a porta. Antes que pudesse fechá-la sou surpreendido com o braço de Diogo segurando a toalha na minha mão "eu vou lhe dar o trato agora". Eu congelo. Sua boca beija suavemente a minha nuca e eu solto a toalha, coloco as mãos espalmadas no armário, Diogo beija meu pescoço e orelha e roça seu corpo molhado no meu.

Ficamos alguns minutos nessa sarração sem nos olhar, ele tira minha camisa e minha bermuda. Estamos os dois nus em seu corredor, ele sussurra palavras como "delícia", "safado", "bundão", eu fico calado,gemendo, me entregando à ele. Sinto seu pau em minha bunda, suas mãos grandes e ásperas percorrem meu corpo, eu deixo aquele homem me guiar e me dominar. "Quero meter", ele diz. Vamos para o quarto, eu na frente e ele atrás me lambendo, me beijando. Chegando ao quarto eu me viro, suas mãos sobem até meu rosto e me apertam as têmporas, ele aproxima sua boca da minha até sugar meus lábios em um beijo. Não posso dizer quantos minutos me perdi naquele beijo, em que esqueci dos seus dentes feios, enquanto minhas mãos alisam seus cabelos e nuca, percorrem seu tórax e se engancham entre os pelos, beliscando seus grandes mamilos. Sinto o cheiro de seu shampoo e o gosto de seu hálito. Diogo me joga na cama, mordisca o lábio inferior e repete que quer me dar um trato. Ele subiu na cama e ficou em pé na minha frente, entendi o recado. Passei a chupar aquele pau de 17cm, enquanto minhas mãos percorriam seu corpo. Ele segurava meus cabelos e me guiava em vai e vem gemendo, eu apertava sua bunda e deslizava os dedos pelo saco. Diogo veio por cima, entrelacei meus braços nele e nos beijamos. Ele levantou minhas pernas e encostou meus pés em seu rosto. Enquanto metia ele beijava carinhosamente minha orelha entre gemidos, mas não trocávamos olhares. Ele gozou soltando seu corpo em cima do meu meio arfante, minhas pernas estavam suspensas no ar. Ele beijou meu pescoço e perguntou como eu queria gozar. "Nas suas costas", respondi. Ele deitou de bruços, alisando o lençol da cama com as mãos e sorrindo, me sentei em cima de sua bunda e finalizei uma punheta nas suas costas, ele se virou, me puxou pra perto dele me aninhando em seu peito e disse que tinha pirado na minha bunda na primeira vez que a viu.

Devo ter cochilado um pouco, quando despertei já eram quase onze da manhã. Diogo dormia tranquilo ao meu lado, beijei seu rosto, alisei seu peito e ele acordou. Nos despedimos, ele disse que ao menos uma vez por mês tem a casa livre, se eu quiser ele pode me dar um trato sempre. Eu disse que queria sim, que ele me ligasse.

Fui pra casa e, claro, pensei no Rafa. Pensei em como tive uma manhã maravilhosa com um cara bacana, de corpo muito bacana e em como tinha sido bom. Muito bom. Mas pensei no Rafa, nas vezes em que ficamos juntos e em como tinha sido maravilhoso também. Acho que pela primeira vez, com o Diogo, experimentei sexo por sexo de maneira boa, sem me sentir mal ou com nojo de mim mesmo. Mas me sentir amado, liberto e em comunhão com o outro, foi só com ele, o Rafa.