quinta-feira, setembro 03, 2015

A volta do Caçador

Oi Pessoal, mais de um ano fora daqui e muita coisa aconteceu. Tenho muito o que colocar em dia, pois muita coisa aconteceu e vem acontecendo, mas hoje senti vontade falar do meu Caçador. Como sempre, nossos contatos são esporádicos. Às vezes ele me procura, nos vemos e vamos ao cinema, jogamos conversa, mantemos contato constante e depois passamos semanas e até meses sem nos falar. De umas três semanas pra cá nos falamos quase todos os dias pelo whatsapp, viajei para os Estados Unidos e ele falou comigo todos os dias.  Antes de continuar, é importante pra quem quer acompanhar a história relembrar a última vez que saímos juntos e a coisa esquentou.

Hoje fui com ele olhar as obras do meu apartamento, como ele ta se formando em engenharia se ofereceu para ir. Ficamos esperando o engenheiro e arquiteto da obra chegar e começamos a conversar sobre namoro. Ele perguntou se eu estava namorando e eu disse que estava em um triângulo amoroso, que gostava muito da pessoa, mas não estava parado, continuava aproveitando as oportunidades que apareciam. Ele me disse que seu namoro com a modelo estava estranho, que ultimamente tem achado as mulheres muito frias, com um sexo bem morno. "É que você não sabe o que é um boquete de verdade", eu disse com um leve sorriso de boca e olhando fixamente pra ele. Meu Caçador riu, baixou a vista e perguntou se eu sabia fazer e deu um risinho. "Depende dos agrados", respondi com uma risada. Ele riu também.

O engenheiro e o arquiteto chegaram e olhamos as obras. Algumas vezes olhei pro Meu Caçador naquela obra e o desejei. Ele usava o capacete de proteção, uma blusa polo azulada bem justa nos braços e uma calça jeans um pouco justa, que marcava bem sua bunda. Cruzamos os olhares algumas vezes e sorríamos um pro outro. Fui deixá-lo em casa, ao chegar no portão ele olhou pra mim e perguntou se eu queria subir. Maldosamente respondi perguntando se ele estava sozinho em casa e ele riu e disse que sim. Subimos.

Meu Caçador desandou a conversar sobre futilidades e aquilo começou a me incomodar porque era muito rodeio. Também não queria tomar nenhuma iniciativa mais brusca, pois sabendo como ele é machista poderia me repelir logo. Sentei no sofá, abri as pernas e disse "Estou esperando os agrados". Meu Caçador me olhou sério, confesso que fiquei com um pouco de medo, pois achei que ele poderia me por pra correr dali, mas ele veio até mim e segurou meus cabelos com força e disse "tu quer chupar, né? Bora lá pro quarto".

Eu suava frio, achei que nunca ficaria com ele, depois da nossa história quase dez anos atrás. Fui atrás dele até o quarto, ele tirou o sapato, desabotoou a calça jeans e eu mandei ele parar, que eu queria despí-lo. Tirei a camisa, lambi seu peito e fui descendo coma língua até a calça, que abaixei e vi seu volume duro na cueca. Tirei seu pau pra fora e abocanhei de vez, de joelhos. Meu Caçador gemeu e com uma mão segurou minha cabeça acompanhando o vai e vem. Minhas mãos seguravam sua bunda, incrivelmente dura e com a pele macia. Meus dedos passaram a percorrer seu abdômen e seu peitoral, meu Caçador passou a segurar minha cabeça com as duas mãos e guiar o vai e vem como se fudesse minha boca. Quando tirei a boca por inteiro do seu pau e o olhei ele riu e sentou na cama, voltei a chupá-lo, ficando de quatro. Ele passou a mão na minha bunda e enfiou seus dedos pela minha cueca, em um movimento rápido eu abri a calça e ele enfiou um dedo grosso e áspero em meu cu, sem forçar e sem nenhum pudor disse que eu era apertadinho. Olhei pra ele e ri "qualquer dia venho cavalgar nesse garanhão", respondi maliciosamente. Ele mandou eu calar a boca e guiou minha boca pro sue pau.

Passei uns quinze minutos me deliciando com seu mastro, até ele segurar forte minha cabeça contra sua pélvis e explodir em gozo. Falou "que delícia" umas três vezes. Fui ao banheiro e lavei a boca, na volta eu disse que precisava ir trabalhar. "Tá certo, irmão", ele respondeu "realmente eu não sabia o que era um boquete de verdade". Ri e o abracei "quando tiver de bobeira me liga". "Com certeza", ele respondeu.

terça-feira, março 25, 2014

te amos

Após um sábado juntos, de conversas e almoço, nos deitamos e nos beijamos. Perguntei se ele queria um boquete e ele me responde que claro, bem alegre e feliz. Enquanto eu me dedicava aquele mastro e ele carinhosamente mexia nos meus cabelos, parei e perguntei "estou fazendo direitinho?" e ele entre gemidos disse que sim, muito direitinho. Consegui inovar com algumas coisas, percebendo que ele estava gostando. É muito bom saber reconhecer os gostos sexuais do outro e fazer o melhor, sempre.

Após terminar, Rafa me beijou e eu muito safadamente perguntei "qual a minha nota?", e ele de prontidão disse "bem perto de dez!". Ficamos enroscados e nus, nos olhando, alisando o cabelo um do outro, eu passando a mão pelo seu peitoral que tanto adoro, quando ficamos nos olhando e disse "lindo. Você é meu príncipe", ele desviou o olhar e disse para eu parar. Retruquei o porque dele não gostar e ele disse que não era acostumado com elogios, se sentia constrangido.

"Mas eu lhe acho lindo, por tudo o que você é pra mim. A beleza está nos olhos de quem vê". Ele me beijou e disse "te amo, Dramma".

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

um pouco de romance

O ano de 2014 começou pra mim vestido de amarelo, pois eu estava numa vibe tão ruim com o Rafa que não me atrevia a usar vermelho ou rosa "pra atrair amor".  Ele parecia querer fugir de mim e deixei ele solto pra ir. Minha cabeça viveu aquele turbilhão de sensações como medo, insegurança, derrota… me joguei no trabalho, me joguei nos braços de Kadu, de Leandro, do Garoto de Programa que gosta de conversar… fiz orgias. Beijei muito, chupei muito, dei muito. Passei umas três semanas fudendo quase todos os dias, quando no Reveillon o Rafa me manda uma sms "desejando que meu ano novo seja maravilhoso" e eu respondo "nesse ano novo, eu só quero o que for MELHOR pra mim".

Com poucos dias ele reapareceu me pedindo socorro. Estava com um problema de um investimento, achava que estava sendo passado pra trás e precisava de um advogado, se eu indicava algum. Pedi pra uma grande amiga do trabalho falar com ele. O Rafa chegou no meu local de trabalho bastante nervoso, me parecia bem triste e apreensivo. Liguei pra minha amiga que pediu pra eu levá-lo na sala dela, os apresentei e o deixei lá e fui cuidar dos meus afazeres. Uns quarenta minutos depois ele voltou, eu estava em uma reunião com um fornecedor e ele ficou esperando na ante-sala. Quando me despeço do fornecedor o vejo no sofá e o chamo pra entrar, encosto a porta e ele me dá um abraço demorado. Naquele abraço senti que tinha tirado um peso grande dos ombros e estava agradecido, eu sorri e ele me beijou na boca.

Antes que alguém levante a bandeira de que ele só me procura quando tem problemas, acho justamente o contrário, são nesses momentos em que ele vê que pode confiar em mim e o quanto eu resolvo as coisas de forma tranquila e racional (acho que precisava de um outro eu pra cuidar da minha vida). Saímos para jantar e ele me contou da conversa, o quanto ela o deixou tranquilo e orientou para que resolvesse sem precisar da justiça, mas que se precisasse ela estava à postos. Eu a elogiei e disse que ela era uma pessoa muito legal e perguntei se ela cobrou a consulta. Foi aí que ele disse "eu perguntei quanto devia à ela e ela me disse que nada, pois se eu era amigo do Drammazinho eu era boa pessoa. Você tem moral!" Eu ri com a inocência dele em sentir orgulho de mim por conhecer alguém importante e que me reconhecia como um igual.

Passaram-se duas semanas e nos falamos algumas vezes ao telefone, mas não nos vimos. Então ele me liga e puxa assunto e eu digo que estou com saudades. Ele diz que também está e combina de vir à minha casa no sábado à tarde. Ele deita na minha cama e conversamos um pouco, nos abraçamos, nos beijamos de selinho e nos cheiramos. Peço pra ele tirar a camisa e beijo seu peito, seu mamilo, sua barriga, seu umbigo e ele pede pra eu parar. Eu mordo a orelha dele e digo em um sussurro "eu só queria que você soubesse que estou muito a fim". Ele pede pra eu parar novamente, ficamos abraçados assistindo o filme enquanto meus dedos tamborilam sobre seu peito. Então, de repente, ele desabotoa a bermuda e me diz "você está a fim mesmo?", eu respondo que estou e ele diz "eu também". Comecei a chupá-lo e ele acariciava meus cabelos e gemia baixinho, me elogiava e me fazia muito carinho, até o momento em que avisou que ia gozar e eu disse que queria tomar seu leite. O Rafa ficou me olhando e deixou eu continuar, até que ele explodiu num gozo e bebi tudo. Eu subi e o abracei, ele me beijou na boca. Ficamos conversando, eu disse o quanto estava feliz por aquele momento e o quanto eu o amava, ele dizia que me amava também e que também tinha gostado.

Saímos para lanchar, e continuamos a conversa. Pela primeira vez ele não chorou depois que fez sexo comigo, só disse que era muito difícil pra ele chegar em casa e encarar o Tropeço. Eu disse que entendia, mas perguntei se ele podia negar que existia algo muito especial entre a gente. "Você é a pessoa mais especial da minha vida e eu tenho muito medo de lhe machucar", respondeu. "Mais do que medo de me machucar, eu tenho medo de nunca ter tentado ser feliz", respondi. Ali, naquele dia eu sabia que algo tinha mudado. Não nos falamos todos os dias, não nos vemos toda semana, mas tem rolado um encontro de muita saudade quando nos vemos. Não sei como vai ser o amanhã e o depois, mas acho que ele está se permitindo ficar comigo plenamente e quero que isso continue. Bem amigos, é isso.

segunda-feira, janeiro 27, 2014

Kadu & Leandro

Acho que me acostumei mal em ficar vivendo e não vir mais aqui dividir com vocês minha vida. Sinto muito! Mas sinto mesmo, pois mesmo com alguns puxões de orelha, vocês eram meu desabafo e me faziam ponderar sobre várias decisões na minha vida. Eu, por diversas vezes me perguntava "estou sentindo certo?", "será que meu julgamento não está nublado?", ou coisas do tipo.

Viver no turbilhão que vivo não é fácil. É não, ó. Eu até queria uma vida mais fácil, mas era preciso ter tido coragem uma década atrás pra me assumir. Hoje, tenho certeza, estaria tudo mais fácil. Mas não me sentia maduro para isso como me sinto hoje. Mas ainda não escancarei a porta do armário. Notem o "ainda".

Nesse meio tempo de indefinição do Rafa, conheci o Kadu, um marombeiro da minha idade, meio rato de praia e que me cantou pra conseguir uma carona. Eu, todo carente, cai de boca e ele, claro, amou. Era mais o quesito pegação mesmo, combinávamos de sair pra trepar e só. Sem beijos, mas com carinho. Kadu gostava de me abraçar e de perguntar como eu estava. Saímos durante uns três meses, quase toda semana, ele não tinha muito dinheiro e eu sempre pagava a conta do motel. Mas também façamos justiça, nunca me pediu dinheiro, exceto pela vez que me disse que estava sem dinheiro e queria comprar uma roupa nova pro Natal e dei de presente R$100,00 com gosto, não me senti comprando ninguém.

Mas por mais que fosse legal ficar com Kadu, não rolava paixão e nem afeto. Era sexo. Com o Rafa continuava naquilo, os abraços e cheiro no pescoço, os beijos estalados na cabeço e o cafuné em meus cabelos lisos. Não conseguia acreditar que minha vida estava resumida aquilo.

No final de novembro, Kadu me diz que vai voltar pro Rio de Janeiro, morava aqui com a tia e queria voltar pra tentar arrumar emprego, que aqui tava ruim. Fiquei triste e comentei que agora não ia ter mais ninguém pra me manter "em dia", Kadu riu e pediu que eu confiasse nele. Na nossa despedida, antes de sua viagem, depois de gozarmos um em cima do outro ele me disse "tem um amigo meu, ele é discreto, tem namorada e tal, mas eu falei que teu boquete é sensacional e ele ficou interessado. Como o cara é bonitão eu não marquei antes com receio de você me abandonar, mas agora que vou embora, te passo ele. Quer?". Eu ri e disse que sim, ele me mostrou a foto de Leandro e que, sem exagero, parecia o Capitão América (essa foto da bunda é ele).

No dia que Kadu foi embora recebo um whatsapp do Leandro, trocamos algumas palavras e marcamos de nos encontrar. Fui ao seu encontro e realmente Leandro era aquele homem tudo de bom que tinha visto na foto. Assim como o Kadu ele não gostava de beijos, nem deixava que eu chupasse sua orelha, mas deixava que chupasse seus mamilos e alisasse sua bunda. Leandro mandou que eu o chupasse e me dediquei naqueles 20cm de pica. Ele avisou que ia gozar e perguntou se podia gozar na minha cara, disse que sim. Quando terminou ele me disse que Kadu não tinha exagerado, que ele já tinha participado de muito bacanal, mas nunca tinha sido chupado desse jeito. Tenho saído com o Leandro desde então e tenho gostado. Quanto ao Rafa? Bem, prometo em breve um tópico só dele. :)

domingo, novembro 17, 2013

por ser amor, invade e, fim.

Primeiramente eu gostaria de pedir desculpas pelo sumiço. Meu computador quebrou, viajei, trabalhei muito (ô novidade!) e, finalmente recebi meu computador de volta. Não quis acessar o blog do computador do trabalho e acho um saco escrever pelo IPad. Mas sim, estou de volta. Prometo tentar resgatar o que se passou nos próximos posts. Com Dramas, sem dramas, com sexo.

Mas deixo agora um texto lindo, que recebi por e-mail da minha amiga Luiza, e que acho que vale à pena mostrar aqui. Amor, é amor. A gente descobre que realmente ama, quando lê um texto desses e pensa "eu sinto exatamente assim".


Casamento não é pra você.

Estando casado apenas por um ano e meio, eu recentemente cheguei à conclusão de que casamento não é para mim.
Agora, antes que você comece a imaginar coisas, continue lendo.
Eu conheci minha esposa na escola, quando tínhamos 15 anos. Nós éramos amigos havia dez anos, até que…  até que decidimos que não queríamos ser apenas amigos. Eu recomendo fortemente que melhores amigos se apaixonem. Haverá bons tempos para todos.
No entanto, me apaixonar por minha melhor amiga não me impediu de ter certos medos e ansiedades sobre me casar. Quanto mais eu e Kim nos aproximamos da decisão de nos casarmos, mais eu fui tomado por um medo paralisante. Eu estava pronto? Eu estava fazendo a escolha correta? Kim era a pessoa certa para mim? Ela me faria feliz?
Então, certa noite, eu compartilhei esses pensamentos e preocupações com meu pai.
Talvez cada um de nós tenha momentos em nossas vidas em que parece que o tempo fica mais lento, ou o ar fica parado, e tudo ao nosso redor parece encolher, marcando aquele momento que você nunca vai esquecer.
Meu pai dando suas respostas às minhas preocupações foi um grande momento para mim. Com um sábio sorriso ele disse, “Seth, você está sendo totalmente egoísta. Então eu vou simplificar as coisas: casamento não é para você. Você não se casa para ser feliz, você se casa para fazer alguém feliz. Mais que isso, seu casamento não é para você, você está casando para uma família. Não apenas para os parentes e todas essas besteiras, mas pelos seus futuros filhos. Quem você quer que te ajude a criá-los?  Quem você quer que os influencie? Casamento não é para você. Não é sobre você.Casamento é sobre a pessoa com quem você se casou.”
Foi nesse exato momento que eu soube que Kim era a pessoa certa para mim. Eu percebi que eu queria fazê-la felizvê-la sorrir todos os dias, vê-la gargalhar todos os dias. Eu queria ser parte da família dela, e a minha família queria que ela fosse parte da nossa. E lembrando de todas as vezes em que a vi brincando com meus sobrinhos, eu soube que ela era a pessoa com quem eu gostaria de construir nossa própria família.
O conselho de meu pai foi ao mesmo tempo chocante e revelador. Foi na contramão da “filosofia Walmart” de hoje, que é: se não te faz feliz, você pode devolver e pegar um novo.
Não, um verdadeiro casamento (e um verdadeiro amor) nunca é centrado em você. É centrado na pessoa que você ama – seus desejos, suas necessidades, suas esperanças, e seus sonhos. O egoísmo exige: “O que há aí para mim?”, enquanto o amor pergunta: “O que eu posso dar?”
Há algum tempo, minha esposa me mostrou o que é amar sem egoísmo. Por muitos meses, meu coração endureceu com uma mistura de medo e ressentimento. Então, quando a pressão chegou a um nível insuportável, as emoções explodiram. Eu era insensível. Eu era egoísta.
Mas, ao invés de se igualar ao meu egoísmo, Kim fez algo além do maravilhoso – ela mostrou um transbordamento de amor. Deixando toda a dor e angústia que eu havia causado, ela amorosamente me tomou em meus braços e acalmou minha alma.
Eu percebi que tinha esquecido o conselho do meu pai. Enquanto o lado de Kim no casamento tinha sido me amar, meu lado do casamento era só sobre mim. Essa terrível descoberta me levou às lágrimas, e eu prometi à minha esposa que iria tentar ser melhor.
Para todos que estão lendo esse texto – casados, quase casados, solteiros, ou mesmo solteirão ou solteirona – eu quero que você saiba que casamento não é para você. Nenhuma relação de amor verdadeiro é para você. O amor é para a pessoa que você ama.
E, paradoxalmente, quanto mais você verdadeiramente ama essa pessoa, mais você recebe. E não apenas dessa pessoa, mas dos amigos dela e da família dela e milhares de outras pessoas que você nunca teria conhecido se seu amor permanecesse egoísta.
Na verdade, amor e casamento não são para você. São para os outros.



retirado do blog: http://zcla.wordpress.com/2013/11/07/casamento-nao-e-para-voce/

quarta-feira, agosto 28, 2013

amizade, mistério de graça. sem farsa. fruto do nosso bem querer.

Eu já falei aqui, mais de uma vez, no quanto eu tenho certeza do amor do Rafa. Mesmo com conselhos para me afastar, gente torcendo contra, gente dizendo que eu devia mudar o nome do blog para cabeça dura.. enfim. Mesmo assim, eu sempre tive no meu peito, por mais sofrido que estivesse, a certeza desse sentimento recíproco.

Já falei também que meus amigos daqui não sabem de mim, converso com vários amigos que moram fora e nenhum, infelizmente, conhece o Rafa. Então eu tomei uma decisão de contar para uma amiga nossa, que até ja comentei aqui que ela sempre comenta que não entende o porque do Rafa insistir no relacionamento dele com o Tropeço. Essa nossa amiga, Luiza, sempre quando me encontrava me dizia baixinho que não me sentia feliz, se oferecia para me ajudar, dizia que eu não devia carregar nenhuma tristeza sozinho.

Eu já havia marcado inúmeras vezes de conversarmos, mas sempre no impulso e sempre achava que vinha um "sinal" para não conversarmos, pois sempre acontecia algo que ela desmarcava. Então marcamos para domingo passado e ela disse que nada iria fazer ela deixar de conversar comigo. Confesso que achei que o destino caprichou e bateram no meu carro no sábado a noite, mas eu fui. Peguei um carro emprestado, a busquei em casa e fomos para um restaurante que gosto bastante. Nos sentamos, olhamos o cardápio e passamos a conversar trivialidades, pedimos. Assim que o garçom saiu eu olhei pra ela e disse "vamos conversar sobre o real motivo de estarmos aqui", e ela assentiu com a cabeça, olhando para mim com seus grandes olhos negros.

"Me apaixonei de novo" - eu disse baixinho - "achei que depois da menina, não amaria assim tão forte de novo, quem dirá, tão cedo". Luiza ficou me olhando, como se esperasse eu dizer mais alguma coisa e me falou docemente que não foi tão rápido assim, e que desconfiava que podia ser isso, mas não sabia porque eu estava triste. "Ela não te quer? Ela sabe?".

Ri um pouco por dentro nessa hora e me deu um nervoso. "Na verdade, Luiza, nós já ficamos. Sabe quando você conhece alguém e no dia que conhece você tem vontade de ficar com a pessoa? Mas você não fica por vários motivos e nem entende direito o que você sente?". Luiza me respondeu que sim e que foi assim com o atual namorado, agora depois de dois anos, namorido. "Então, desde que nos vimos a primeira vez, sabia que minha vida ia mudar, não adiantasse o quanto eu fosse postergar. Ficamos amigos, e de repente um dia aconteceu".

"Eu conheço?" - Perguntou Luiza. Eu assenti que sim com a cabeça. Antes que ela desfiasse os nomes de algumas amigas nossas, ou minhas, que ela conhece, eu olhei pra ela e disse "é o Rafa". Luiza se calou, mas continuou me olhando.

"Eu já sabia, amigo", ela respondeu. Eu devo ter feito a maior cara de surpresa, pois ela riu. Perguntei se ele havia contado, e disse que ele havia me proibido de contar pra ela. Ela riu "não amigo, ele não me contou. Mas para ter lhe sentido tão triste eu sabia que era uma grande mudança na sua vida e olha, eu fico triste". Perguntei se ela ficava triste por mim, Luiza novamente riu e me disse calmamente para ficar tranquilo "Mas na verdade fico triste por ele, por não estar sabendo aproveitar o cara maravilhoso que você é. Eu quero bater nele". Rimos alto. "Sério, eu quero muito bater nele, esse cabeça dura. Covarde, fica com Tropeço por covardia e comodismo. Ele te ama amigo. Ele te quer muito, eu já havia sentido isso. Lembra quando vocês foram uma vez tomar vinho lá em casa? A casa cheia de gente e ele sentou ao seu lado assim que o Marcelo se levantou para ir ao banheiro. Eu vi ele se ajeitando para encostar o ombro no seu, as vezes que ele, sem sentido, lhe tocou. Eu vi o jeito que ele olhava pra você, completamente admirado com você falando. Ele só é covarde".

Acho que me senti o cara mais feliz do mundo naquele momento. Alguém que me conhecia e conhecia o Rafa, disse que ele me amava de um jeito que nem eu tinha notado. Contei pra ela como foi a primeira vez (sem os detalhes, claro), como ficávamos juntos, como ele agia, dos choros e medos dele. De como ficávamos hoje, sem beijos na boca, mas cheio de abraços e afagos. De como ele me abraçava forte quando passávamos muito tempo sem se ver e do quanto eu me sentia frustrado quando ouvia tantos eu te amo pra mim e tantos eu gosto muito quando ele se referia ao Tropeço. Contei pra ela como eu me senti amado, pela primeira vez na minha vida, quando ficamos juntos.

"Sabe amigo" - disse Luiza pegando na minha mão e a apertando gentilmente - "eu fico muito feliz por você. Alguns anos atrás você me disse que se sentia muito triste por nunca ter ouvido um eu te amo de alguém, e olha só, hoje você me disse que sabe o que é se sentir amado". Estremeci, confesso. Devo ter marejado os olhos, pois Luiza sorriu apenas com o canto da boca e apertou forte minha mão. "Ele vai estar todos os dias nas minhas orações, para perder o medo e ficar com você".

Conversamos por várias horas, falei que acho que o dinheiro e posição social podia ser um fator que o deixava temeroso e ela concordou. Lembrou do trauma que ele teve do ex-namorado viajado, de classe mais alta, de carro e gostos refinados. Do quanto ele se sentia humilhado por aquele cara e o quanto foi difícil para ele ficar longe até conhecer o Tropeço. "Amigo, pode ser sim, mas vou lhe ajudar. Vou me fazer mais presente na vida dele, vou contar da minha experiência com o namorido, do quanto tive que aprender que se ele ganha mais e melhor do que eu e quer me proporcionar as coisas eu tive que aprender a aceitar. Sabe, olhando você hoje, nesses quase quinze anos que nos conhecemos eu posso lhe dizer que nunca lhe vi tão centrado e mesmo com o coração apertado, tão sereno. Vocês devem ficar juntos, porque você e ele merecem ser felizes um com o outro".

Terminamos de jantar, conversamos muito mais e me sinto bem mais leve. É muito bom ter um amigo.

Rafa, habita-me. Aponto para o meu peito e digo: moras aqui.

sábado, agosto 17, 2013

O filho do Tupã

Eu tinha uma pequena ressalva quando ao filho do Tupã que me apareceu fácil demais. Saímos na noite de quarta-feira e eu tinha tomado umas quatro doses de whisky. Pra quem diminuiu (muito) o rimo e a quantidade de bebida, essas quatro doses me serviram pra deixar muito animado. O busquei em casa e meu alerta disparou quando ele entrou e disparou "que carrão" e me deu logo um beijo. Respondi que o carro não era meu, era emprestado, que eu não tinha carro. Fiquei super cabreiro com isso, uma coisa é eu querer dar um presente, outra coisa é me sentir coagido.

Diferente da outra vez, ele não me pegou de jeito ao chegar no motel. Tirou a roupa e se deitou na cama, comecei a cheirá-lo e perguntei sobre esse cheiro de neném. "usei Johnson & Johnson pra você", podem dizer que é nóia minha, mas naquela hora achei que ele quis me chamar de velho. Continuei beijando, acariciando, sugando seus mamilos. O alerta veio de novo quando ele viu meu relógio e disse "adoro relógios, de que marca é esse?". Ignorei. Passei a lamber seus mamilos com intensidade e deslizei minha língua por sua barriga e umbigo e passei a chupar seu pau. Ele segurou a minha cabeça guiando o vai e vem, seu pau passou de meia bomba para duro e ereto. Lambi seus testículos e com um movimento rápido e forte o virei de bruços, ele exclamou uma surpresa. Abri sua bunda e enfiei minha língua, chupando e lambendo, Tupãzinho apenas me chamava de safado.

Mordi sua bunda e fui lambendo e beijando até sua nuca e orelha e pedi pra ele meter. O rapaz se levantou pegou a camisinha, colocou, pegou gel e passou no meu rabo dando leves batidinhas na minha bunda. Passou a esfregar a cabeça do seu pau na minha bunda e tentar enfiar. Reclamou que eu era apertado demais e deu uma estocada que me fez dar um grito, mas meteu. Passou três minutos bombando dentro de mim, dando leves palmadas, quando gritou "mexe vagabunda". Ok, ali morreu. Eu virei e disse "me respeite". Eu gosto de ser chamado de safado, mas de vagabundo e ainda mais no feminino, não aceito. Trabalho feito um condenado. Após meu carão, ele segurou minha bunda com as duas mãos, deu algumas estocadas e anunciou que ia gozar e foi pro banho (onde bati essa foto. Sim, ele tem uma bunda MARA), fui ao banho também, me lavei, me enxuguei e me vesti.

Pedi a conta, paguei. Entramos no carro e fui deixá-lo em casa. No caminho, o terceiro alerta, o garoto perguntou se eu não podia parcelar no meu cartão um Galaxy IV pra ele. Já disse isso aqui uma vez, que eu escuto meu sexto sentido, mas senti o impulso de não cortar ali. Perguntei como ele ia me pagar e ele disse que eu parcelasse em três vezes. Hoje fui na loja em que ele falou que tinha promoção e liguei dizendo que meu cartão não passou. Ele disse que estava triste e eu disse que não tinha o que fazer, mas que sentia muito. PRÓXIMO!