segunda-feira, junho 18, 2012

o reencontro com o Rafa e proposta indecente

Depois de um mês revi o Rafa, acho que me preparei tanto para esse encontro e não planejei nada que o resultado não pareceu forçado. Fazia tempo que eu tinha prometido à ele e a um amigo de apresentá-los para conversarem sobre um negócio em comum que eles estão tocando e poderiam se ajudar trocando informações. Eu era tanto cobrado por um quanto por outro e tentei me esquivar ao máximo para que eles se encontrassem sozinhos, mas meu amigo sempre fazia questão da minha presença e marcamos no sábado. Não teve jeito, eu fui. Pior, como era perto da casa do Rafa, ele me pediu para buscá-lo.

Cheguei em sua casa e liguei para ele descer, ele falou para eu subir e eu disse que esperava no carro. Quando eu o vi despontando na saída da casa dele, peguei o celular, com as duas mãos, assim eu evitava qualquer cumprimento, mas fui simpático e cordial oralmente. Aliás, nem forcei a barra com isso, mas realmente conversamos como amigos e o papo fluiu muito bem. As vezes eu nem lembrava de quão destruído estou com essa situação e nem fiz drama ou lancei piada. Foi uma conversa legal e bacana. Natural.

Chegamos na casa do meu amigo, os apresentei e ele foi mostrando os projetos dele e perguntando pro Rafa o que ele achava, eles conversaram bastante e eu apenas analisava o material, muito mais como curioso do que profissional (apesar de ser uma área a fim da minha, eu sou leigo no que eles tratavam, sendo apenas um admirador). Passamos duas horas e meia lá e fui deixar o Rafa em casa, meu telefone não parava de tocar com meus amigos me chamando para uma bebidinha. O deixei em casa e ele pediu para que eu subisse para ver um material dele. Subi, vi, achei legal (de verdade) e de repente senti um sono imenso. Parecia que eu não tinha dormido na noite anterior, eu bocejava muito. Deitei na cama dele enquanto ele tomava banho e quase dormi. Quando ele saiu do banho eu disse que tinha que ir, pois tinha combinado de passar na casa de uma amiga minha (que é perto da dele). Normalmente, a gente se despede na porta da casa dele nos abraçando, andamos o corredor conversando, descemos as escadas e ele me leva até a porta do carro. Eu desandei a falar sobre minha viagem para a terra da garoa e disse que ia embora, fomos andando pelo corredor (não nos abraçamos), desci as escadas falando ainda e quando cheguei vi que ele não me seguiu pelas escadas. Me virei e disse "Então beleza, depois a gente se fala. Falô". Não olhei para o seu rosto para que ele não "lesse" o meu, entrei no carro e parti. Senti uma onda enorme de tristeza me invadindo e a vontade de chorar, mas não chorei. Eu sei que eu impus esse comportamento, mas também esperava que ele agisse igual antes. Sim, é contraditório eu agir diferente e querer que ele aja igual, mas essa dualidade faz parte do meu ser geminiano.

Mudei o rumo, não fui pra casa da minha amiga (inventei uma desculpa amarela pra ela) e fui para a casa de um casal de amigos que é bem distante da dele, no caminho fui dirigindo triste, escutando as músicas de dor de cotovelo que amo escutar (obrigado Fagner por cantar minhas dores tão bem) e quando eu estava chegando ele me liga perguntando se eu ia demorar na casa da minha amiga porque ele queria saber se eu não queria lanchar com ele. A onda de tristeza se foi, eu sorri. Senti vontade de dar a meia volta e ir lanchar com ele, ouvir ele falando sem parar como gosta de fazer e eu apenas ouvi-lo e ser sua companhia. Depois podia rolar uma cervejinha e ficarmos deitados abraçados conversando, como eu gosto. "Ah, fica para outra vez, Rafa. Vim pra casa de outros amigos, estou longe daí". Comi muitos petisquinhos de lagosta, polvo, camarão e bebi cervejinha e vodca. Não liguei pro Rafa, não mandei torpedo. Aliás, nisso eu estou muito bem, eu bebo e não mando torpedo pra ele. O lado bom é que não senti mais sono, me diverti horrores com meus amigos e voltei pra casa feliz. 

Eu não sei explicar o porque da certeza que existe dentro de mim de que vamos ficar juntos. Eu nunca senti isso antes, mas também evito ficar pensando nisso pra me dar uma confiança (que não tenho) e mais tarde quebrar a cara. Só sei que essa certeza me deixa tranquilo e sereno, sem ansiedade em relação à ele, nem pressa de viver as coisas e sem culpas. Falando em culpas, o Rodrigo me propôs uma suruba com um amigo dele e eu estou muito a fim de topar...

5 comentários:

FOXX disse...

eita... eu torço para q vc seja feliz, me preocupa vc estar alimentando esperanças com o Rafa, mas se te faz feliz não posso reclamar...

e não sinta culpa pela suruba ora. apesar q tres pessoas é apenas menage, suruba é só a partir de 5.

Fred disse...

Suruba?!?
Tipo assim: cuidado. Tem brincadeira que a gente tem que saber brincar. E quem não sabe nãodesceproPlay! Hehehehehe! Bjs!

Fred disse...

FEIO mesmo é a palavra SUVACO. Odeio. Hahahahahaha! Bjs, Drama!

Fred disse...

Santa delícia é você, Robin!
Hehehehehe!
Bjs rolantes!

| D! disse...

Menaaaaaaaaaaage,
sempre nos da um up! hahaha